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01 março, 2012

Passageiros do Costa Allegra desembarcam nas ilhas Seychelles

Após 3 dias, navio que esteve à deriva chega às ilhas Seychelles (AP)

Os 627 passageiros e 413 tripulantes do cruzeiro Costa Allegra, que após um incêndio registrado na última segunda-feira (27) ficou sem eletricidade e à deriva no Oceano Índico, e precisou ser rebocado durante três dias, desembarcaram nesta quinta-feira (1º) na ilha de Mahé, a maior do arquipélago das Seychelles.
O cruzeiro entrou no porto de Mahe às 2h de Brasília, e depois foram necessárias mais duas horas para que se aproximasse do píer.
Durante este tempo, foram desembarcadas as malas para que os passageiros pudessem sair do navio sem problemas.
Segundo as imagens das televisões italianas, primeiro desceram alguns integrantes da tripulação, que colaboraram no píer para os trabalhos de desembarque dos passageiros.
Tanto os passageiros como a tripulação desciam com tranquilidade.
A previsão é de que o desembarque dure várias horas.
No porto foram organizados espaços para acolher os viajantes de diferentes nacionalidades, que estão sendo recebidos por representantes diplomáticos de seus países e autoridades do arquipélago das Seychelles.
Também foi instalada uma pequena tenda da Cruz Vermelha para um eventual atendimento, embora tenha sido informado que todos os viajantes estão em perfeitas condições mesmo após ter passado três dias em duras condições, a cerca de 30 graus.
Nestes dias, os viajantes dormiram ao ar livre, devido ao calor dentro do navio, se lavaram com água mineral e comeram alimentos frios.
Dois brasileiros estão a bordo, segundo o Itamaraty.
Segundo informou nesta quinta a companhia Costa Cruzeiros, proprietária do navio, por enquanto 376 dos 627 turistas que viajam na embarcação aceitaram a oferta de continuar suas férias por uma ou duas semanas no arquipélago, com todas as despesas pagas, assim como o voo de volta para casa.
Já os outros 251 passageiros do navio - no qual viajam dois brasileiros - decidiram voltar a seus países com voos disponibilizados pela Costa Cruzeiros.
Está prevista para a tarde des ta quinta uma entrevista coletiva dos responsáveis da Costa Cruzeiros e das autoridades da região, além dos diplomatas italianos - país com o maior número de passageiros -, que coordenam as tarefas de acolhimento.
O incêndio no Costa Allegra aconteceu um mês e meio depois do naufrágio do Costa Concordia - também propriedade da Costa Cruzeiros - em frente à ilha italiana de Giglio, que deixou 25 mortos e sete desaparecidos.





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