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10 setembro, 2013

Dilma diz que espionagem na Petrobrás expõe motivações econômicas dos EUA

Dilma diz que espionagem na Petrobrás expõe motivações econômicas dos EUA (Estadão Conteúdo)
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff classificou a suspeita de espionagem na rede de computadores da Petrobrás como uma prática movida por "interesses econômicos e estratégicos". A violação teria sido feita pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA. Dilma condenou a atitude em nota divulgada ontem, quatro dias após ter ouvido do colega americano Barack Obama que a tentativa de monitorar as comunicações brasileiras "só traz custo".

Na nota oficial, a presidente afirmou que a Petrobrás não representa ameaça à segurança de qualquer país, mas, sim, um dos maiores ativos de petróleo do mundo e um patrimônio brasileiro. Desde quando vieram à tona documentos secretos apontando que a NSA havia monitorado e-mails de Dilma e de seus principais assessores, no início do mês, o governo já desconfiava de que os alvos da espionagem eram as reservas do pré-sal.
"Se confirmados os fatos veiculados pela imprensa, fica evidenciado que o motivo das tentativas de violação e de espionagem não é a segurança ou o combate ao terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicos", escreveu a presidente na nota. "Tais tentativas de violação e espionagem de dados e informações são incompatíveis com a convivência democrática entre países amigos, sendo manifestamente ilegítimas."
A jornalistas, Dilma afirmou que o monitoramento da Petrobrás "é tão grave quanto" a violação de suas correspondências. A reportagem que apontou a Petrobrás como alvo foi exibida no domingo pelo Fantástico, da TV Globo.
Custo-benefício. Antes de divulgar a nota oficial, Dilma relatou a ministros e parlamentares com quem se reuniu ontem, no Palácio do Planalto, a conversa mantida com Obama, em São Petersburgo (Rússia), na noite de quinta-feira. Os dois se encontraram na cúpula do G-20.
Obama prometeu tomar providências. Ele disse, conforme relatos de auxiliares de Dilma, não haver qualquer benefício que justificasse tal procedimento porque os EUA investem na boa relação com o Brasil.

Foi nesse momento que o americano mencionou que a violação das comunicações brasileiros só teria custos para os EUA. Dilma disse ao colega que abordará o assunto em seu discurso de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, no próximo dia 24.
Ao que tudo indica, a presidente ainda não tinha detalhes sobre a suspeita de espionagem na rede da Petrobrás quando conversou com Obama. Mesmo assim, já estava certa de que havia interesses econômicos por trás do monitoramento. O governo brasileiro decidiu enviar missões a países da Europa para verificar como eles se protegem da bisbilhotagem.

Na conversa com Obama, Dilma disse que o rastreamento das comunicações no Brasil não se enquadraria em nenhum princípio de segurança. Afirmou que o combate ao terrorismo não pode violar a soberania nacional. O americano concordou. "Para um país parceiro, vocês colocam a relação bilateral numa situação muito difícil", argumentou a presidente.
Por escrito. O mesmo tom foi adotado ontem na nota oficial. "Inicialmente, as denúncias disseram respeito ao governo, às embaixadas e aos cidadãos - inclusive a essa Presidência. Agora, o alvo das tentativas, segundo as denúncias, é a Petrobrás, maior empresa brasileira", diz a nota.
"O governo brasileiro está empenhado em obter esclarecimentos do governo norte-americano sobre todas as violações eventualmente praticadas, bem como em exigir medidas concretas que afastem em definitivo a possibilidade de espionagem ofensiva aos direitos humanos, à nossa soberania e aos nossos interesses econômicos", completa a nota de Dilma.

Jacaré gigante capturado nos EUA

Caçadores posam com um jacaré americano macho (Alligator mississippiensis) de 336,8 kg que foi capturado no último domingo em um área perto do rio Mississippi, na região de Port Gibson, no Mississippi (EUA). O animal é o maior já capturado no Estado, batendo o recorde anterior de 330 kg (© Brian Albert Broom/The Clarion-Ledger/AP)

Caçadores posam com um jacaré americano macho (Alligator mississippiensis) de 336,8 kg que foi capturado no último domingo em um área perto do rio Mississippi, na região de Port Gibson, no Mississippi (EUA). O animal é o maior já capturado no Estado, batendo o recorde anterior de 330 kg

Caçadores posam com um jacaré americano macho (Alligator mississippiensis) de 336,8 kg que foi capturado no último domingo em um área perto do rio Mississippi, na região de Port Gibson, no Mississippi (EUA). O animal é o maior já capturado no Estado, batendo o recorde anterior de 330 kg (© Brian Albert Broom/The Clarion-Ledger/AP)

06 setembro, 2013

William Bonner opera catarata precoce e fica afastado do 'Jornal Nacional'

Bonner opera catarata precoce e ficará afastado do 'Jornal Nacional'
O jornalista William Bonner usou seu perfil no Instagram, na noite desta quinta-feira (5), para avisar aos seus seguidores que havia se submetido a uma operação no olho esquerdo e que por isso não estará na bancada do "Jornal Nacional" nesta quinta-feira (5).
Na legenda da foto publicada por William, ele conta que ficará ausente do jornalístico nos próximos dias. "Tá vendo esse olho aqui? Acabou de ser operado. Só posso voltar ao trabalho na quarta que vem", escreveu Bonner.
Depois de alguns minutos, o marido de Fátima Bernardes voltou à sua conta do Instagram para dar detalhes sobre o procedimento e explicando que sofria de catarata precoce. "Troquei meu cristalino com catarata precoce por uma lente intraocular que zerou minha miopia de seis graus", explicou ele.
Usuário assíduo das redes sociais, recentemente o apresentador comentou a declaração da mulher durante o programa "Encontro", no qual abordava o tema parto. Fátima relembrou o nascimento dos trigêmeos Laura, Beatriz e Vinícius e revelou que o marido quase desmaiou na sala de parto. "Aos que viram a patroa falar do nosso trio e ficaram curiosos, digo que NÃO. O tio não desmaiou e ainda fotografou", brincou Bonner.

05 setembro, 2013

STF deve começar a discutir se vale recurso que leva a novo julgamento

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve começar a discutir nesta quinta-feira (5) se são cabíveis os embargos infringentes, tipo de recurso para condenados que obtiveram ao menos quatro votos favoráveis e que pode levar a um novo julgamento.
STF durante análise dos embargos de declaração no mensalão, nesta quarta (Foto: Gervásio Baptista/SCO/STF)
STF durante análise dos embargos de declaração no mensalão, nesta quarta (Foto: Gervásio Baptista/STF)
Antes, o tribunal precisa analisar apenas mais dois casos para concluir a fase de julgamento dos embargos de declaração - recursos para contestar omissões, contradições ou obscuridades no acórdão (documento que resumiu as decisões tomadas durante o julgamento). Estão pendentes de julgamento os embargos do advogado Rogério Tolentino, do grupo de Marcos Valério, e o do ex-assessor parlamentar João Cláudio Genu. Será a oitava sessão para discussão dos embargos.

ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE OS TIPOS DE RECURSOS
 
Embargos de declaração
Os embargos de declaração servem para questionar contradições ou omissões no acórdão, não modificando a decisão. Podem questionar o tempo de pena ou o regime de cumprimento, por exemplo.
Todos os 25 condenados apresentaram embargos de declaração - ainda falta a análise de dois recursos.
Depois do julgamento dos embargos de declaração, cabem os "embargos dos embargos". Há dúvida se o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, votará pela prisão dos condenados após essa primeira fase ou se o Supremo vai esperar os segundos embargos.
 
Embargos infringentes
Os embargos infringentes são recursos previstos no regimento do Supremo Tribunal Federal e que podem levar a um novo julgamento do crime no qual o condenado tenha obtido ao menos quatro votos favoráveis.
Os embargos infringentes possibilitam a reanálise de provas e podem mudar o mérito da decisão do Supremo. No entanto, só devem ser apresentados depois dos embargos de declaração.
Se os embargos infringentes forem aceitos, esses réus poderão tentar reverter as condenações daquela acusação específica e reduzir a pena total - a maioria dos réus foi condenada por dois ou mais crimes.
 
O Supremo definirá se reduz a pena de João Cláudio Genu, ex-assessor parlamentar do PP. O ministro Luís Roberto Barroso propôs reduzir a pena de 5 anos em regime semiaberto para 4 anos convertidos em prestação de serviços - Ricardo Lewandowski também já tinha feito a proposta de diminuir a punição. A discussão foi adiada por um pedido do ministro Luiz Fux por mais tempo para analisar o caso.

Além disso, será definido o que acontecerá após proposta do ministro Teori Zavascki, que decidiu rever seu voto em relação aos embargos de declaração de oito réus, entre eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Ele propôs diminuir a pena pelo crime de formação de quadrilha. Joaquim Barbosa disse que o tribunal voltará a discutir o caso nesta quinta.

Isoladamente, o voto de Teori não muda a situação de nenhum réu. Porém, caso outro ministro também mude o voto, a situação de alguns condenados que já tiveram recursos julgados pode ser alterada.

Embargos infringentes
Concluída a primeira fase dos embargos de declaração, o Supremo vai começar a decidir sobre os infringentes. São recursos que possibilitam a reanálise de provas e podem mudar o mérito da decisão do Supremo em relação ao crime específico no qual o condenado tenha obtido quatro votos favoráveis.

Na teoria, os embargos infringentes só são protocolados após a publicação do resultado dos embargos de declaração. No entanto, a defesa de Delúbio Soares entrou com o recurso, que foi negado por Joaquim Barbosa - ele entendeu que o recurso não é válido. A defesa, então, recorreu para ter uma palavra final do plenário. A expectativa é de que a Corte considere os recursos cabíveis.
Há controvérsia no tribunal em relação a isso. Para o presidente Joaquim Barbosa, por exemplo, os embargos infringentes não são válidos porque, embora presentes no artigo 333 do Regimento Interno do Supremo, não constam da lei 8.038/1990, que regula as ações no STF. Essa mesma posição já foi manifesta publicamente pelos ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes. Ministro com mais tempo de Corte, o decano Celso de Melo externou opinião contrária, de que os recursos são válidos.

Onze réus teriam direito aos infringentes. São os casos de João Paulo Cunha, João Cláudio Genú e Breno Fischberg, que nas condenações por lavagem de dinheiro obtiveram ao menos quatro votos a favor. Outros oito réus (José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério, Kátia Rabello, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz e José Roberto Salgado) foram condenados no crime de formação de quadrilha por seis votos a quatro.
saiba mais
 
Primeira redução de pena
Também nesta quarta o Supremo decidiu reduzir a pena do ex-sócio da corretora Bônus-Banval Breno Fischberg, condenado no processo do mensalão no ano passado a 5 anos e 10 meses de prisão no regime semiaberto (quando se pode deixar o presídio para trabalhar). A pena passou para 3 anos e 6 meses de reclusão em regime aberto (que pode ser convertido em prisão domiciliar ou prestação de serviços). Foi a primeira pena reduzida pelo tribunal, o que livará o réu da prisão.
Antes, a Corte já havia decidido converter a pena de prisão de Enivaldo Quadrado, sócio de Fischberg, em prestação de serviços à comunidade. Fischberg também poderá pleitear o benefício.
Foram rejeitados os recursos e mantidas as penas dos seguintes réus (clique para saber mais):-
 Jacinto Lamas;
- Valdemar Costa Neto;
-
José Borba;
- Emerson Palmieri;
-
Romeu Queiroz
-
Roberto Jefferson;
-
Simone Vasconcelos:
- Ramon Hollerbach
- Bispo Rodrigues
- Kátia Rabello
- José Roberto Salgado
- Vinícius Samarane
- Delúbio Soares
- Marcos Valério
- José Genoino:
- Pedro Henry;
- Cristiano Paz;
- José Dirceu;
- Pedro Corrêa;
- Henrique Pizzolato;
- João Paulo Cunha.

54 senadores prometem aprovar PEC do voto aberto; veja a lista

54 senadores prometem aprovar PEC do voto aberto; veja a lista

Levantamento do G1 indica que, dos 81 senadores, pelo menos 54 se dizem integralmente favoráveis à proposta de emenda constitucional (PEC) que estabelece o fim do voto secreto para votações no Congresso tal qual foi aprovada pela Câmara nesta terça (3). De acordo com a Constituição, são necessários os votos de pelo menos 49 senadores para a aprovação de uma PEC.
Nesta quarta (4), jornalistas do G1 em Brasília e em todos os estados procuraram os 81 senadores e obtiveram (pessoalmente ou por meio das assessorias) respostas de 76. Além dos 54 que se dizem integralmente favoráveis à proposta da Câmara, outros 15 se manifestaram favoravelmente, mas com ressalvas. Três se dizem contra a PEC. Três afirmaram que ainda não se decidiram e um não quis se manifestar (veja no quadro abaixo).
(Obs.: ao ser publicada, esta reportagem contou 52 senadores a favor da PEC. A posição de Garibaldi Alves estava como contrária à proposta; ele é a favor. João Durval não havia respondido; ele é a favor.)
VEJA A POSIÇÃO DOS SENADORES SOBRE A PEC DO VOTO ABERTO
SenadorEstadoPosição
Acir Gurgacz (PDT) RO A favor
Aécio Neves (PSDB) MG A favor, com ressalva (1)
Alfredo Nascimento (PR) AM Não respondeu
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) SP Contra
Alvaro Dias (PSDB) PR Não se decidiu
Ana Amélia (PP) RS A favor
Ana Rita (PT) ES A favor
Angela Portela (PT) RR A favor
Anibal Diniz (PT) AC A favor
Antonio Carlos Rodrigues (PR) SP A favor, com ressalva (2)
Antonio Carlos Valadares (PSB) SE A favor
Armando Monteiro (PTB) PE A favor, com ressalva (3)
Benedito de Lira (PP) AL A favor
Blairo Maggi (PR) MT A favor
Casildo Maldaner (PMDB) SC A favor
Cássio Cunha Lima (PSDB) PB A favor
Cícero Lucena (PSDB) PB A favor
Ciro Nogueira (PP) PI A favor, com ressalva (4)
Clésio Andrade (PMDB) MG A favor, com ressalva (3)
Cristovam Buarque (PDT) DF A favor
Cyro Miranda (PSDB) GO A favor
Delcídio do Amaral (PT) MS A favor
Eduardo Amorim (PSC) SE A favor, com ressalva (5)
Eduardo Braga (PMDB) AM A favor
Eduardo Lopes (PRB) RJ A favor, com ressalva (6)
Eduardo Suplicy (PT) SP A favor
Epitácio Cafeteira (PTB) MA Contra
Eunício Oliveira (PMDB) CE A favor
Fernando Collor (PTB) AL A favor
Flexa Ribeiro (PSDB) PA A favor
Francisco Dornelles (PP) RJ A favor
Garibaldi Alves (PMDB) RN A favor
Gim Argello (PTB) DF A favor
Humberto Costa (PT) PE A favor, com ressalva (7)
Inácio Arruda (PC do B) CE Não decidiu
Ivo Cassol (PP) RO A favor
Jader Barbalho (PMDB) PA Não quis se manifestar
Jarbas Vasconcelos (PMDB) PE A favor
Jayme Campos (DEM) MT A favor, com ressalva (6)
João Alberto Souza (PMDB) MA A favor
João Capiberibe (PSB) AP A favor
João Durval (PDT) BA A favor
João Ribeiro (PR) TO A favor
João Vicente Claudino (PTB) PI A favor
Jorge Viana (PT) AC A favor, com ressalva (8)
José Agripino (DEM) RN Não respondeu
José Pimentel (PT) CE A favor
José Sarney (PMDB) AP Não respondeu
Kátia Abreu (PSD) TO Contra (10)
Lídice da Mata (PSB) BA A favor
Lindbergh Farias (PT) RJ A favor
Lobão Filho (PMDB) MA A favor, com ressalva (9)
Lúcia Vânia (PSDB) GO A favor
Luiz Henrique (PMDB) SC A favor
Magno Malta (PR) ES A favor
Maria do Carmo Alves (DEM) SE Não decidiu
Mário Couto (PSDB) PA A favor
Mozarildo Cavalcanti (PTB) RR Não respondeu
Paulo Bauer (PSDB) SC A favor, com ressalva (3)
Paulo Davim (PV) RN A favor
Paulo Paim (PT) RS A favor
Pedro Simon (PMDB) RS A favor
Pedro Taques (PDT) MT A favor
Randolfe Rodrigues (PSOL) AP A favor
Renan Calheiros (PMDB) AL A favor
Ricardo Ferraço (PMDB) ES A favor
Roberto Requião (PMDB) PR A favor
Rodrigo Rollemberg (PSB) DF A favor
Romero Jucá (PMDB) RR A favor, com ressalva (1)
Ruben Figueiró (PSDB) MS A favor
Sérgio Petecão (PSD) AC A favor
Sérgio Souza (PMDB) PR A favor
Valdir Raupp (PMDB) RO Não respondeu
Vanessa Grazziotin (PC do B) AM A favor, com ressalva (3)
Vicentinho Alves (PR) TO A favor
Vital do Rêgo (PMDB) PB A favor
Waldemir Moka (PMDB) MS A favor
Walter Pinheiro (PT) BA A favor
Wellington Dias (PT) PI A favor
Wilder Morais (DEM) GO A favor, com ressalva (4)
Zezé Perrella (PDT) MG A favor
(1) Defende voto secreto para análise de vetos presidenciais
(2) Defende voto secreto para aprovação de nomes indicados para tribunais superiores
(3) Defende voto secreto para análise de vetos presidenciais e indicação de autoridades
(4) É favorável ao fim do voto secreto apenas em cassações de parlamentares.
(5) Defende voto secreto para aprovação de nomes indicados para o Supremo Tribunal Federal
(6) Defende voto secreto para aprovação de autoridades
(7) Defende voto secreto para aprovação de nomes indicados para tribunais superiores e procuradorias e para eleições da Mesa Diretora.
(8) A assessoria não conseguiu contato com o senador, mas informou que ele já havia se manifestado anteriormente a favor da PEC
(9) Defende voto aberto para alguns casos e deu como exemplo a cassação de mandatos. Defende o voto secreto para outros casos e citou como exemplo a análise de vetos presidenciais
(10) Senadora se diz contra a PEC enviada pela Câmara, mas favorável ao voto aberto em processos de cassação de mandatos. Defende voto secreto para aprovação de autoridades e vetos presidenciais
Fonte: senadores e assessorias
A proposta de emenda constitucional aprovada em segundo turno pela Câmara é de autoria do ex-deputado Luiz Antonio Fleury (PMDB-SP). O texto põe fim ao voto secreto em todas as deliberações da Câmara, do Senado e do Congresso Nacional e também estende seus efeitos às assembleias legislativas dos estados, à Câmara Legislativa do Distrito Federal e às câmaras municipais.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), disse que a aprovação da PEC por unanimidade dos 452 deputados votantes foi uma resposta à sessão que livrou da cassação o deputado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a 13 anos de prisão em 2010 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que atualmente cumpre pena em um presídio de Brasília.
Após a votação na Câmara, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse preferir uma forma alternativa de derrubar as votações secretas no Legislativo, ao comentar a aprovação, pela Câmara, de uma proposta de emenda à Constituição na Câmara sobre o assunto. Para o senador, teria sido melhor se a Câmara tivesse aprovado antes proposta semelhante, já aprovada pelos senadores, mas que abre os votos apenas para votações de cassação de mandato. Nesta quarta, Renan disse pretender promulgar parcialmente o texto que o Senado aprovar.
Leia abaixo declarações sobre o tema de senadores que conversaram com o G1 (as posições dos que não estão na relação abaixo foram obtidas por intermédio das assessorias e estão na tabela ao lado).
Acir Gurgacz (PDT-RO)
"O voto secreto é um subterfúgio que esconde o posicionamento do parlamentar em temas de interesse da população que ele representa, portanto tem que acabar"
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
“A escolha dessa PEC é uma manobra de caso pensado para inviabilizar politicamente o fim do voto secreto para cassação de parlamentares. Se quiserem levar a sério o Congresso Nacional, têm de aprovar as PECs 196/12, do Alvaro Dias (PSDB-PR), e 18/13, do Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). O resto é enganação.”
Ana Rita (PT-ES)
“Com certeza meu voto será pelo fim do voto secreto.”
Ângela Portela (PT-RR) "Posiciono-me pelo voto aberto em todas e quaisquer circunstâncias. Compreendo que a simples lógica da democracia exige que os eleitores, que nos confiaram o mandato, saibam como votamos em todas as matérias a nós submetidas. A transparência, que constitui um valor em si, traz consigo elemento ainda mais positivo, que é a possibilidade de estabelecer relação muito mais próxima entre representante e representado."
Aníbal Diniz (PT-AC)
"A gente tem se colocado prontamente favorável a essa matéria. O voto aberto é um caminho importante para que todos os parlamentares  tornem público qual é o seu ponto de vista sobre cada matéria"
Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP)
“Sou favorável à PEC 349/01 e ao voto aberto. No entanto, defendo que o voto continue sendo secreto apenas nas votações dos nomes indicados pela Presidência da República aos Tribunais Superiores. Assim, evitaríamos que ministros tenham de se dizer impedidos de julgar ações contra senadores.”
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
“Sempre defendi que para a cassação de mandato parlamentar o voto deve ser aberto ou ostensivo. Tenho parecer que assinei outra PEC semelhante do Senado, favorável e vou manter o meu voto”.
Armando Monteiro (PTB-PE)
"Só ressalvo a questão do voto secreto em duas situações: deve-se garantir quando votamos autoridades aqui no Senado [eleições de ministros para Tribuinais e procuradores] e quando apreciamos os vetos presidenciais. Exclusivamente nessas situações, eu defendo a manutenção. Cassação, eleição da mesa das casas, não. Para votar autoridades, [é] para que você não possa amanhã ser alvo de uma indisposição por uma posição contrária."
Benedito de Lira (PP-AL)
“Acho que todas as votações devem ser abertas, dando fim ao voto secreto. E isso deve ser não só para cassações de mandatos, mas em vetos de projetos, eleição de mesa diretora, indicação de autoridade e diversos outros
Casildo Maldaner (PMDB-SC)
“O Brasil vive um novo momento em sua história política, de aprofundamento da transparência e de mais proximidade entre os eleitores e seus eleitos”
Ciro Nogueira (PP-PI)
“Não concordo com o voto aberto para os outros temas como eleições das mesas diretoras”
Cristovam Buarque (PDT-DF)
“Venho defendendo o voto aberto desde sempre. Tenho vergonha quando tenho que votar secretamente, sem que meus eleitores saibam no que estou votando. Quando voto secreto, voto constrangido. É preciso que o eleitor saiba que posição tomou seu eleito em cada questão.”
Eduardo Amorim (PSC-SE)
“Sou favorável à transparência e vou votar pela aprovação da PEC. Estamos trabalhando para sermos vistos e não temos para nada para esconder. Apenas as votações no Supremo devem ser fechadas por questões se segurança”
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
“Sou a favor do voto aberto nos casos de cassação de mandato de parlamentares, de presidente e diretores do Banco Central e de chefes de missão diplomática, bem como suas eventuais exonerações. Mas sou favorável em manter fechado o voto para a aprovação de indicações de ministros para tribunais superiores e de conselheiros para o Tribunal de Contas da União (TCU) feitas pelo presidente da República, para procurador-geral da República, para eleição para a mesa diretora, incluída as presidências da Câmara, do Senado e das demais casas legislativas e para a análise de vetos do Executivo”,
Epitácio Cafeteira (PTB- MA)
"Vou votar pela manutenção do voto secreto."
Fernando Collor (PTB-AL)
“Sou absolutamente favorável ao voto aberto em toda e qualquer votação do parlamento. No passado, o voto secreto foi instituído na constituição para proteger o parlamentar, caso sua votação contrariasse o governante. Mas esse tempo já passou. Estamos vivendo em um momento diferente, em uma época em que a transparência, a atitude e a atividade de cada um dos parlamentares dentro do Congresso Nacional, das assembleias legislativas e das câmaras municipais deve ser de conhecimento da população”
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Votarei a favor. Mas é importante destacar que a proposta não é a que teria o caminho mais curto para começar a valer. A opção correta seria pela PEC 198/2002, de autoria do senador Álvaro Dias  (PSDB-PR) e que inclusive já foi aprovada aqui no Senado, bastaria a votação na Câmara e ela seria promulgada. No entanto, em linhas gerais, a PEC 349/01 atende o anseio da sociedade e da nossa defesa de que o Legislativo precisa de total transparência nas votações. [Sou] a favor do fim do voto secreto em todas as situações.
Francisco Dornelles (PP-RJ)
“Tenho dúvidas ainda sobre dois temas, como a escolha de embaixadores e autoridades e presidência da república. Acho que nesses casos especiais, de grande responsabilidade, tínhamos de esperar um pouco mais para avaliar as condutas. Mas mesmo assim, vou votar contra o voto secreto. Ainda acho que ele é um importante instrumento de proteção contra a pressão do governo, que é muito grande sobre os parlamentares. Mas também acho que o parlamentar tem de assumir suas posições."
Humberto Costa (PT-PE)
"Aqui no Senado vai haver alguma mudança, para preservar [o voto secreto] nessas duas situações [eleição da Mesa e aprovação de autoridades]. Se não houver, é melhor que seja tudo aberto. [...] Eu tenho certeza que aqui no Senado vai ter algum substitutivo para eleger membros da mesas e indicação de ministros e procuradores para os tribunais"
Inácio Arruda (PC do B-CE)
“Em várias oportunidades apoiamos o fim do voto secreto para cassação de mandatos de parlamentares. Sobre outras questões tratadas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 349, que determina voto aberto em todas as votações do Congresso Nacional, aprovada na Câmara, ontem, analisaremos quando esta chegar ao Senado. Ela precisa passar por dois turnos nesta Casa. Nós já aprovamos, aqui, projeto que prevê o fim do voto secreto para perda de mandato de parlamentar nas situações de falta de decoro e de condenação criminal, e essa proposta está sob análise de uma comissão especial na Câmara."
Jader Barbalho (PMDB-PA)
"Não vou falar sobre isso. Ainda é um assunto da Câmara. Quando estiver aqui no Senado, eu vou discutir."
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
"Eu sou amplamente a favor em todos os aspectos do voto aberto. Foi uma vitória enorme, a Câmara é complicada, [mas] no Senado acredito que vamos tranquilamente segurar isso. Meu voto é a favor. A pior coisa do mundo é a pessoa se esconder atrás de um voto secreto."
João Alberto Souza (PMDB-MA)
"O voto secreto protege as duas pontas, quem vota e quem está do outro lado."
João Capiberibe (PSB-AP)
"Sem dúvida que votarei a favor da PEC e contra o voto secreto que deve valer para todo o Congresso. O voto secreto não exige explicação de quem vota. Do meu ponto de vista, essa é uma situação que precisa urgentemente deixar de acontecer. Nossos atos aqui têm que ser absolutamente transparentes. O voto de um parlamentar no plenário pertence àqueles a quem o parlamentar representa. Quem votou em mim precisa saber como é a minha atuação parlamentar. Voto secreto é um instrumento que acoberta mandatários avessos a transparência de seus atos. Isso tem que acabar.”
João Vicente Claudino (PTB-PI)
“Sou a favor do voto aberto em todas as votações do Congresso Nacional. Em julho do ano passado, nós no Senado já tínhamos aprovado a PEC 196/12, que acaba com o voto secreto nos processos de perda de mandato de deputados e senadores. O PTB não fechou questão sobre o assunto. O voto será de foro pessoal, de acordo com a convicção individual de cada parlamentar.”
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
“A minha posição é pelo voto aberto sem restrições, independente da posição do partido.”
Magno Malta (PR-ES)
“O voto secreto nunca deveria ter existido.”
Maria do Carmo Alves (DEM)
“Antes de decidir o meu voto eu vou analisar o teor da PEC. Sou a favor que o voto seja aberto em alguns casos e sou contra quando se trata de indicação de autoridades.”
Mário Couto (PSDB-PA)
"Isso já devia ter acabado. É uma vergonha nacional. Em tudo deveria ser o voto aberto. Eu quero mostrar o meu voto para os meus eleitores.”
Paulo Bauer (PSDB-SC)
“Eu vou votar a favor [da PEC da Câmara], mas gostaria que fosse secreto para alguns assuntos porque é uma forma de proteção. O eleitor pode voltar secreto exatamente para que o eleito não escolha quem ele vai representar, existe para proteger o eleitor.  Todo senador volta a ser cidadão um dia, e se ele for julgado um dia por um ministro para o qual ele votou contra? O voto secreto para determinados assuntos ajuda a proteger os senadores e também ajuda a manter a cidadania. No Senado, a situação é a mesma. Um exemplo: se eu votar contra uma autoridade escolhida pela presidente, posso criar uma situação de constrangimento. Pode acontecer de, mesmo sendo contra aquela pessoa, os senadores votem a favor dela por para não ir contra a escolha da presidente.”
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)
“A Câmara votou a PEC ideal, que acaba com o voto secreto em todas as circunstâncias. Dentre as democracias ocidentais, a democracia brasileira é a única que tem o voto secreto no maior número de situações. De acordo com a nossa Constituição, são pelo menos, dez situações de voto secreto. Isso é descabido e inaceitável.  No que depender do PSOL, cobraremos diuturnamente para que essa PEC seja votada e aprovada. Isso é o que a opinião pública exige de nós, depois do vexame de ter mantido nos quadros do Congresso Nacional, um presidiário como parlamentar.”
Renan Calheiros (PMDB-AL)
“Sou a favor da aprovação da PEC, pois acredito que é um avanço do ponto de vista das decisões do Legislativo. Inclusive já havíamos aprovado essa proposta há mais de um ano. Acredito que a medida aperfeiçoa a democracia e transparência.”
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
“A favor, claro, tenho defendido desde o início do mandato que a população tem todo direito de saber como vota seu representante no Congresso Nacional. Sou a favor do voto aberto em todas as votações, independentemente do tema. É direito do eleitor.”
Romero Jucá (PMDB-RR)
"Sou a favor do voto aberto para cassação e a favor do voto secreto para votação de vetos presidenciais, exatamente para não gerar pressão sobre os parlamentares por parte do governo. O Senadorainda vai discutir essa PEC e vamos analisar como faremos."
Ruben Figueiró (PSDB-MS)
“Minha posição é muito clara e não vem de hoje. Sou favorável que o voto do congressista seja em aberto em qualquer situação. Precisamos ser observados pela opinião pública. Ela tem o direito de conhecer as nossas manifestações para que amanhã nosso nome seja apreciado. Não pode haver dúvida. O povo brasileiro precisa saber como se manifesta seus representantes.”
Sérgio Petecão (PSD-AC)
“Sou a favor. A verdade é que no momento que nós vivemos hoje, não dá mais para conviver com o voto secreto. A sociedade exigiu isso, então o parlamento é a caixa de ressonância da população. O povo está pedindo isso, nós temos que atender.”
Vanessa Grazziotin (PC do B-AM)
“Sou a favor, mas não para autoridades e para vetos, porque isso não protege a população. O Renan [Calheiros, presidente do Senado] tem razão quando fala que a PEC 196, proposta pelo Senado, seria o caminho mais curto, por ser específica.”
Vicentinho Alves (PR-TO)
“Em minha vida pública, como prefeito, deputado estadual, deputado federal e senador, sempre votei com clareza ou é sim ou é não. Nunca me abstenho. Por isso, sou favorável ao fim do voto secreto.”
Vital do Rêgo (PMDB-PB)
“Pessoalmente eu sou a favor do voto aberto em todas as circunstâncias. Eu entendo que essa foi a medida, o meu voto, a orientação que eu dei na CCJ."
Waldemir Moka (PMDB-MS)
“As pessoas acabam se escondendo nos votos secretos para não fazer enfrentamento ou discutir. Não tenho porque me esconder em votação secreta. Não fico confortável de não votar aberto. Voto secreto só para o eleitor.”
Walter Pinheiro (PT-BA)
“Favorável ao voto aberto em todas as circunstâncias.”
Wellington Dias (PT-PI)
“Não conheço a PEC da Câmara, mas sou a favor do voto aberto para tudo. Minha referência é o texto do Paulo Paim já aprovado na CCJ do Senado. Espero que a minha proposta vença.”
Wilder Morais (DEM-GO)
“Os parlamentares ficarão reféns da força do Executivo. O fim do voto secreto [em vetos e autoridades] enfraquece o Congresso.”

Professores são retirados à força de sede do Governo do RJ

PMs retiram professores 
à força da sede do governo (Pedro Kirilos / Agência O Globo)
Profissionais de educação vinculados ao sindicato da categoria foram retirados à força, na noite desta quarta-feira (4), de uma das sedes do governo do Estado do Rio de Janeiro, na Rua da Ajuda, no Centro da capital. Após reunião com o secretário de Educação Wilson Rizolia, cerca de 150 pessoas haviam dito que só sairiam do local após uma conversa com o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão. Mesmo com a negativa dele, os professores resolveram permanecer. A Polícia Militar foi acionada e expulsou os manifestantes, com confusão e empurra-empurra.

Segundo Vera Nepomuceno, uma das coordenadoras-gerais do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), uma professora foi atingida por spray de pimenta no rosto. "Se não houvesse a imprensa ali, seríamos massacrados", disse ao G1. "Fomos agredidos de várias formas", contou Vera.

Segundo ela, a repressão da polícia foi "totalmente descabida e truculenta".

"Quando a polícia chegou, nós fomos empurrados, cutucados com cassetetes, chutados, tomamos cotoveladas e uma professora até recebeu gás de pimenta nos olhos. Foi horrível", conta ela, que fez questão de ressaltar sobre a tranquilidade nas manifestações da categoria.

"Nossa manifestação sempre é pacífica, nunca arranjamos problema nenhum. A população nos aplaude, e mesmo assim recebemos este tratamento descabido, truculento”, disse a professora, que não conteve as lágrimas de emoção. “É tudo muito triste”, desabafou.
Integrantes do Sepe queriam discutir com Pezão as reivindicações do grupo, que entrou em greve no dia 8 de agosto. O impasse acontece porque, para o sindicato, o encontro com o titular da pasta é insuficiente. "Não adianta o secretário nos receber sozinho porque tem coisas que ele diz que não pode resolver. A gente quer resolver com quem pode resolver. Nós aguardamos a audiência com o vice-governador", disse, antes da confusão, por volta das 20h, a coordenadora do Sepe, Marta Moraes.
À tarde, a Justiça do Rio determinou a suspensão da greve dos profissionais de educação do estado do Rio de Janeiro, a exemplo de uma decisão na segunda-feira (2), que valia para os professores municipais.)
O desembargador Mário dos Santos Paulo, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça (TJ), concedeu liminar favorável ao Governo do Rio e à Secretaria de Estado de Educação (Seeduc). Segundo o TJ, o Sepe será multado em R$ 300 mil, por dia, em caso de descumprimento. O prazo para o cumprimento é de 24 horas, segundo a decisão.
Um grupo de professores estaduais realizam protesto em frente à sede administrativa do governo estadual, no Rio de Janeiro (RJ), nesta quarta-feira (04) (Foto: Ale Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Grupo pretendia passar a noite no prédio (Foto:
Ale Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo)
 
"O Sepe nunca se pautou por decisões de Justiça. Quem definirá se a greve continua ou não é a categoria, em assembleia", garantiu Gesa Correa, uma das coordenadoras do Sepe, na terça-feira. Em assembleia naquele dia, professores da rede municipal de ensino já haviam antecipado a intenção de dar continuidade à greve. Após assembleia na Lapa e passeata até a Cinelândia, a Avenida Rio Branco foi interditada.

Enem à vista
A Secretaria Estadual de Educação informou nesta quarta-feira (5)  que a intenção é não deixar que os estudantes fiquem sem aulas, principalmente às vésperas do Enem, que ocorre em outubro. De acordo com a secretaria, cerca de 800 professores faltaram ao trabalho nesta quarta. A paralisação está deixando 30 mil alunos sem aulas.

Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, a manutenção da greve se dá por conta da falta de avanço nas negociações da pauta pedagógica, como a volta do sexto tempo e a redução do número de alunos em sala. A prefeitura lamentou a decisão do sindicato de manter a greve. E afirmou que desde o início da paralisação, não mediu esforços para atender as reivindicações da categoria.

Reivindicações
Entre os questionamentos da categoria estão o reajuste salarial de 19% para compensar as perdas salariais, a garantia de um terço da carga horária para atividades extracurriculares, que é garantida por lei, e concurso público para professores e funcionários administrativos.
A Secretaria informou que concedeu 8% de reajuste este ano. A Seeduc destacou, ainda, que concedeu novos benefícios para os professores, como os auxílios alimentação, transporte e qualificação.

Vazamento de água radioativa em Fukushima

 
O Japão divulgou nesta quinta-feira (5), pela primeira vez, imagens do vazamento de água radioativa de um reator da Usina Nuclear de Fukushima, que sofreu graves danos após o terremoto e o tsunami que atingiram o país em 2011.
O vídeo foi feito na última sexta-feira (30), e mostra a água que escapou do reator vazando por uma tubulação. A contaminação estaria atingindo o Oceano Pacífico.
O Japão informou esta semana que irá gastar cerca de R$ 1,1 bilhão para controlar a crise atômica.

Duas pessoas ficam feridas após acidente na avenida Tancredo Neves


Na manhã desta quinta-feira (05), duas pessoas ficaram feridas após um acidente na avenida Tancredo Neves, sentido Rodoviária, na Ligação Iguatemi-Paralela (LIP), em Salvador. A Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador  (Transalvador) não soube informar o motivo e como ocorreu o acidente. Os feridos ainda estão na via aguardando socorro do Samu. O órgão registrou nas últimas 24 horas, nove acidentes com cinco pessoas feridas. 

BR-324: cratera completa três meses gerando caos no trânsito

A cratera na BR-324 completa nesta quinta-feira (5), três meses. Um aniversário de 90 dias de congestionamento, transtorno e caos no trânsito.



Diariamente motoristas que passam pela BR-324 enfrentam os mesmos problemas que iniciaram no dia 5 de junho. A Via Bahia, responsável pela obra de reconstrução da pista, alega que há homens trabalhando. Mas, a solução para o caos parece utopia.


Força maior:

O Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) ajuizou, no dia 15 de agosto, ação civil pública contra a ViaBahia e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a fim de que a Justiça Federal conceda liminar obrigando a concessionária a realizar obras e serviços, previstos no contrato de concessão, a fim de tapar a cratera formada, há mais de dois meses, no km 618 da BR-324 (sentido Salvador - Feira de Santana), nas proximidades do Porto Seco Pirajá, em Salvador.

Os procuradores da República Melina Castro Montoya Flores, Marcos André Carneiro Silva e Claytton Ricardo de Jesus Santos requereram a suspensão integral do pedágio na Praça 1, localizada no km 597 da Rodovia BR-324, até que sejam concluídas as obras de reparação das pistas.

De acordo com o contrato, firmado em setembro de 2009 com prazo de 25 anos, a concessionária é obrigada a reparar os vícios, defeitos ou incorreções nos prazos que foram fixados pela agência. Em relação à ANTT, o MPF argumenta, na ação, que a agência não cumpriu como deveria seu papel de agente fiscalizador, uma vez que não estabeleceu prazos para que a concessionária reparasse os defeitos da via sob sua concessão, além de não ter exigido um cronograma de execução das obras.

O buraco, que começou com um afundamento das duas faixas da via marginal que dá acesso ao Porto Seco Pirajá, no km 618 da BR 324, transformou-se em uma cratera, provocando a interdição do tráfego no sentido Salvador-Feira de Santana. O fato agravou a situação de caos que já vinha sendo enfrentada pelos usuários da rodovia por conta da formação de grandes engarrafamentos, impossibilitando a regular circulação de motoristas e passageiros que circulam todos os dias entre as duas cidades.


Morrem as duas vítimas de soterramento em Alto de Coutos

Soterramento em Salvador (Foto: Divulgação / PM BA)
As duas pessoas vítimas do soterramento no bairro Alto de Coutos, no subúrbio de Salvador, morreram na noite desta quarta-feira (4), de acordo com a 18ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), que ajudou no resgate. A fatalidade ocorreu na rua Muniz Travassos.
 
"Foi muita terra, a encosta desmoronou. O local é de difícil acesso. Foram duas horas para o resgate, que teve ajuda do Corpo de Bombeiros", afirmou o subtenente Dias, da 18ª CIPM.
A polícia afirma que uma das vítimas deu entrada no Hospital do Subúrbio, mas morreu cerca de 20 minutos depois. O segundo homem chegou à unidade de saúde sem os sinais vitais, de acordo com a 18ª CIPM.

Um dos homens era o proprietário do imóvel e tinha 48 anos e outro atuava como pedreiro e tinha 47. O pedreiro chegou ao hospital acompanhado de familiares na ambulância.
Além deles, o filho do dono, de 21 anos, também estava no imóvel no início do desabamento e foi resgatado por moradores. Ele não ficou ferido.
Ainda não há informações sobre causa do desmoronamento. A Defesa Civil informou que um engenheiro foi encaminhado ao local.

04 setembro, 2013

Dois deputados são denunciados por compra de votos


A Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou os deputados federais Jovair Arantes (GO), líder do PTB na Câmara, e Leandro Vilela (PMDB-GO) por suposta compra de votos em troca de auxílio para obtenção de benefícios do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Um gerente do INSS em Goiânia também foi denunciado pela Procuradoria.
A denúncia, assinada pelo ex-procurador Roberto Gurgel, chegou ao Supremo no dia 20 de agosto. O relator designado foi o ministro Gilmar Mendes, que determinou na semana passada que os acusados apresentem defesa prévia em 15 dias após a notificação.
Depois disso, o magistrado ouvirá depoimentos e levará o caso para análise do plenário do Supremo decidir se aceita ou não a denúncia da PGR. Se o STF aceitar, os três passarão a ser réus em ação penal. O crime de compra de votos prevê pena de até quatro anos de prisão.
O caso já havia sido divulgado em reportagem da revista "Época" de janeiro de 2011. A apuração começou após a operação Guia, da Polícia Federal, que investigou uma suposta rede de fraudes na concessão de benefícios do INSS e que geraram prejuízos de R$ 3,3 milhões aos cofres públicos.
A assessoria de Jovair Arantes informou que o parlamentar "nega veementemente as acusações" de fraude e de compra de votos. "O deputado informa ainda que aguarda notificação do Supremo Tribunal Federal para conhecer o teor das possíveis acusações e constituir, como de praxe, advogado para tratar do assunto", informou.
O G1 procurou o deputado Leandro Vilela, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
Na denúncia enviada ao Supremo, a Procuradoria afirma que fraudes ao INSS foram cometidas entre maio e outubro de 2010 com o objetivo de angariar votos na eleição daquele ano mediante oferecimento de facilidades e de fraudes para obtenção dos benefícios previdenciários.
"Os elementos probatórios coligidos evidenciaram que os denunciados intensificaram a utilização do esquema criminoso para beneficiar eleitores aliciados pelo seu grupo político nos meses que antecederam o sufrágio de 2010, atuando, de forma intensa e sistemática entre os meses de maio a outubro de 2010", diz o documento de 22 páginas enviado pela PGR ao Supremo.
Segundo a Procuradoria, escutas telefônicas feitas pela PF com autorização judicial indicam que o gerente do INSS denunciado chegou a atuar na coordenação da campanha de Leandro Vilela. Ainda conforme a denúncia, diálogos revelam "com clareza a indevida interferência dos denunciados Leandro e Jovair em questões administrativas do INSS".
"Diálogos retratam uma série de situações que evidenciam, de forma clara e objetiva, a reiterada prática de captação indevida de voto em troca de favores", diz o documento.
Uma das escutas menciona o gerente do INSS falando com uma mulher. O gerente diz que o deputado Jovair Arantes solicitou que o benefício dela fosse concedido. Há indícios, diz a Procuradoria, de que houve fraude na concessão.
Para a PGR, o gerente do INSS e os dois deputados federais, "agindo de modo livre e com pleno conhecimento da ilicitude dos seus atos, [..] praticaram o delito descrito no artigo 299 do Código Eleitoral (compra de votos)".

'Amor à Vida': César ilude Aline para fazê-la abortar, tendo Pilar como cúmplice

César (Antonio Fagundes) vai morar com Aline (Vanessa Giácomo) para causar um aborto na secretária e Pilar (Susana Vieira) será sua cúmplice, em 'Amor à Vida', em setembro de 2013
César (Antonio Fagundes) vai morar com Aline (Vanessa Giácomo) para causar um aborto na secretária e Pilar (Susana Vieira) será sua cúmplice, em 'Amor à Vida', em setembro de 2013 Nessa foto: Susana Vieira, Vanessa Giácomo, Amor à Vida, Antonio Fagundes .

A vingança de Aline (Vanessa Giácomo) não será tão fácil como ela imagina em "Amor à Vida". A secretária deu o golpe da barriga em César (Antonio Fagundes), mas nem imagina que o médico está mancomunado com Pilar (Susana Vieira) para causar seu aborto e assim proteger o patrimônio da família Khoury de suas garras, nos próximos capítulos da novela das nove da Globo.

Depois que Félix (Mateus Solano) mostra para a mãe as provas de que César tem um caso com Aline e Pilar flagra os dois juntos, o presidente do San Magno pede desculpas à mulher e vai até o flat da amante para terminar o relacionamento. Porém, a morena o seduz com a notícia de que está esperando um novo herdeiro e que pode lhe oferecer uma nova família, após as decepções que ele teve com os filhos.
Assim, César volta para casa e comunica a Pilar que vai se separar dela para viver com Aline. Só que essa decisão faz parte de um plano maquiavélico, que conta com o aval da dermatologista, conseguido após um jantar em que o clínico pede perdão à mulher e também sua ajuda para tirar a secretária grávida do seu caminho.
Quando já está morando com a amante, o médico banca o companheiro carinhoso e dedicado. Prepara o café da manhã e a serve no dia a dia, fazendo declarações de amor. Contudo, César pinga gotas de uma substância tóxica no suco de Aline todos os dias para fazer com que ela perca o bebê. Sentindo-se cada vez pior fisicamente, um dado momento a moça tem uma crise e, ao ser examinada, fica sabendo que teve um aborto.
Com o plano concluído, o pai de Paloma (Paolla Oliveira) está pronto para voltar para sua mansão e continuar a vida ao lado de Pilar, que o espera de braços abertos para retomar seu casamento depois de ter feito que foi preciso para proteger sua fortuna. As informações são da revista "Guia da TV".

Câmara aprova fim do voto secreto

Câmara aprova fim das votações secretas
Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira, por unanimidade, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 349, que acaba com o voto secreto no Poder Legislativo.
Após a sessão da última quarta-feira que manteve o mandato de Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a mais de 13 anos de prisão por peculato e formação de quadrilha, os deputados ressuscitaram uma PEC de 2001 que só precisava da votação em segundo turno para seguir para o Senado.
Com um quórum de 453 parlamentares em plenário, a PEC foi aprovada por 452 a favor (não é contabilizado o voto do presidente da Casa).
Os parlamentares passaram boa parte da sessão lamentando a preservação do cargo de Donadon e justificando as ausências da última semana. Diante da repercussão negativa junto à opinião pública, eles pediram desculpas à população e concluíram de que este era o momento de acabar com as votações secretas em todas as circunstâncias no Parlamento.
"O povo brasileiro não quer mais impunidade", declarou o líder do PSOL, Ivan Valente (SP).
Alguns deputados também pediram que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fizesse "autocrítica" do episódio e disseram que ele poderia ter evitado a situação constrangedora da Casa decretando a perda do mandato de Donadon. "Acho que a primeira responsabilidade é dele (Alves)", disse Fernando Ferro (PT-PE).
O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), anunciou que seu partido não votará a PEC 196 - que propõe a suspensão do sigilo do voto dos parlamentares apenas para cassação de mandato e ainda tramita numa comissão especial da Câmara - porque a bancada chegou à conclusão de que é preciso acabar com o voto secreto em todas as circunstâncias. "Não vamos fazer o papel de votar duas vezes", avisou. Cunha disse também que o partido vai apoiar a PEC que tramita no Senado e prevê a perda automática do mandato em situações como a de Donadon.
O projeto, do então deputado Luiz Antonio Fleury (na época do PTB-SP) e relatado pelo hoje ministro da Justiça José Eduardo Cardozo (PT-SP), extingue a votação secreta no âmbito do Poder Legislativo, ou seja, o Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas, as Câmaras Municipais e a Distrital são obrigados a abrir o voto em todas as circunstâncias.
O texto diz que os parlamentares passam a votar de forma aberta em situações como: processo de escolha de chefes de missão diplomática de caráter permanente, na exoneração (de ofício) do Procurador-Geral da República, em sessões sobre perda de mandato parlamentar e nas votações dos vetos presidenciais.

DNA de 6 dos 10 réus do caso New Hit foi detectado, afirma Promotoria

Testemunha de defesa depõe em audiência sobre caso New Hit, na Bahia (Foto: Divulgação/TJ-BA)

Os exames de DNA apresentados pela Promotoria em audiência nesta terça-feira (3) indicam presença de sêmen de 6 dos 10 integrantes da banda de pagode New Hit nas roupas das vítimas. Nove músicos e um policial são suspeitos de abuso sexual contra duas garotas então com 16 anos. A sessão ocorreu no Fórum da cidade de Ruy Barbosa, localizada a 300 Km de Salvador, e foi suspensa a pedido da defesa dos réus, que alegou insegurança.

"Segundo o DPT [Departamento de Polícia Técnica], foi confirmado o DNA de seis deles nas vestes delas. São peças diversas. Isso prova que foi mais de uma pessoa, corrobora com as versões das vítimas para o caso, de que elas foram violentadas por vários", diz a promotora Marisa Jansen. Segundo ela, o fato do sêmen de seis dos suspeitos terem sido encontrados nas peças de roupas não exclui a participação dos outros quatro na ação contra as adolescentes.

A audiência desta terça ouviu uma testemunha de defesa, pela manhã, e interrogou um dos sócios da banda à tarde.
A Promotoria informa que o sócio afirmou que a relação sexual foi consensual, como argumentado pela banda desde o início do processo.
A sessão suspensa foi remarcada para os dias 17, 18 e 19 de setembro. A promotora afirma que os advogados alegaram insegurança na cidade. "Um coronel garantiu a segurança. Mesmo assim foi suspensa", afirma.

O advogado do coreógrafo da banda relata que o grupo foi perseguido durante almoço em um restaurante, no intervalo da audiência, e que um dos réus chegou a ser agredido.

"Eu fui almoçar com dois advogados e os meninos da banda. Quando nós estávamos no restaurante, de repente chegou uma van cheia de gente. Partiram para invadir o restaurante. Os donos do restaurante fecharam as portas e depois começaram fogos de artifício, amedrontando todo mundo. E aí ninguém mais almoçou, foi aquele pânico", argumentou Leite Matos.

"Voltamos para o fórum e começou tudo de novo. A juíza entendeu que seria bom adiar a audiência e marcar para os dias 17, 18 e 19 de setembro como forma de evitar uma tragédia. Já foi pedido reforço policial", acrescentou.

Audiência
A movimentação no Fórum de Ruy Barbosa começou por volta das 8h30, com a chegada da promotora Marisa Jansen. Ela falou rapidamente com a imprensa e se mostrou confiante na condenação dos reús. Os integrantes do grupo chegaram logo depois, por volta das 9h, e não falaram com os jornalistas. Na ocasião, o advogado dos réus disse acreditar na inocência dos rapazes e na absolvição.

As adolescentes apontadas como vítimas do abuso não foram ao fórum da cidade. Elas foram representadas por uma advogada do Centro de Defesa da Criança (Cedeca), Isabela da Costa Pinto, que afirmou esperar a condenação dos réus e destacou o quanto as meninas tiveram a vida abalada pela suposta agressão.

Um ano
O caso completou um ano no dia 28 de agosto, sem desfecho. No ano passado, nove integrantes do grupo foram presos sob a suspeita de estupro contra duas adolescentes de 16 anos, após um show realizado em trio elétrico em Ruy Barbosa. Mesmo sem desfecho, acusação e defesa acreditam que o processo está perto de chegar ao fim.

Entre os envolvidos no caso, estão dançarinos, um segurança que é policial militar, o cantor do grupo e outros músicos da New Hit.

Sem definição do caso na Justiça, as duas adolescentes foram encaminhadas ao Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) em setembro de 2012. No entanto, Ailton Santos Ferreira, Superintendente da Secretaria da Justiça Cidadania e Direitos Humanos, que gere o PPCAAM, afirmou ao G1 que uma das jovens deixou o programa em abril de 2013 após solicitação da mãe.

Os músicos retomaram a rotina de shows ainda em 2012. No dia 30 de dezembro eles realizaram, em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, a primeira apresentação após serem presos. No dia 5 de outubro, a participação da banda New Hit no Festival de Pagode, na capital baiana, foi cancelada. Na ocasião, a assessoria da banda alegou que os integrantes da New Hit não tinham condições psicológicas para realizar a apresentação.

Mascarados são presos no Rio

'Baile de máscaras'  tem quatro manifestantes detidos no Rio (Bruno Poppe /  Estadão Conteúdo)
Quatro pessoas foram detidas no ato batizado de “Baile de máscaras”, realizado na noite desta terça-feira (3) na Cinelândia, no Centro do Rio. Durante o protesto, os agentes abordaram as pessoas que tinham o rosto coberto para que retirassem a máscara e apresentassem identificação. Quem não se identificou, foi detido, levado para a 17ª DP (São Cristóvão), e liberados após serem ouvidos. Pela manhã, a Justiça havia autorizado identificação de mascarados em protestos.

Após a detenção, o grupo que estava no "baile" subiu as escadas do Theatro Municipal, tentando invadir o local. A polícia fez um cordão de isolamento e impediu a entrada. Não houve registro de confronto entre manifestantes e policiais até as 23h, quando acabou o ato. Os detidos foram encaminhados para 5ª DP (Mém de Sá).

De acordo com no Ministério Público do Rio de Janeiro, a medida judicial vale para todas as manifestações, atinge menores e maiores de idade, e tem por objetivo facilitar a identificação de baderneiros e vândalos.

Segundo o promotor Décio Gomes, uma preocupação do judiciário é garantir o direito de as pessoas se reunirem e se manifestarem de forma pacífica e ordeira e, assim, separar os manifestantes dos vândalos.

Alerj adia votação
À tarde, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), a votação do projeto de lei que proíbe o o uso de máscaras em manifestações foi adiada. Apresentado na quinta-feira (29) pelos deputados Domingos Brazão e Paulo Melo (PMDB), o projeto recebeu emendas e terá de ser votado em uma nova data, ainda não divulgada. Com as 13 emendas ao projeto, o projeto volta à Comissão de Constituição de Justiça para avaliação, e deve ser votado no dia 10.

Os remendos foram propostos por sete deputados diferentes: 3 do Gilberto Palmares (PT) e uma do deputado Bruno Correa (PDT); 8 de coautoria de Clarissa Garotinho (PR) Luiz Paulo (PSDB), Comte Bittencourt (PPS) e Geraldo Pudim (PR) ; e uma do deputado Jânio Mendes (PDT).
O deputado Marcelo Freixo (PSOL) disse que não apresentou emendas porque não é um projeto que ele considere que possa ser melhorado. "Esse projeto é um erro de natureza. Não há possibilidade de melhoras", disse ele. Segundo o deputado, a aprovação do projeto pode acirrar os ânimos nas ruas. "A situação vai piorar entre a polícia e manifestantes", alertou.

'Black Bloc'
No dia 25 de agosto, o movimento Black Bloc RJ publicou um texto no perfil do Facebook onde eles dizem que a prática do grupo tem que ser revista com urgência já que notaram um aumento na rejeição por parte da população. Eles também alegam que muitas pessoas usam o nome do grupo para depredar a cidade.
“A destruição do patrimônio público e privado 'à la Bangu', tem sido frequente e muitas vezes de forma injustificável! Banca de jornal atacada? Por quê? Pra quê? É compreensível quando arrancamos placas de trânsito e queimamos lixeiras para fazer barricadas contra o avanço da polícia porque nós sabemos o que eles fazem, mas o que temos visto é um descontrole, um corre-corre, perdoem-nos o termo, imbecil, que só faz dispersar o grupo tornando a palavra BLOCO, uma piada!”, afirma parte do texto publicado.

03 setembro, 2013

SUS perde quase 13 mil leitos desde 2010


A rede pública de saúde perdeu quase 13 mil leitos entre janeiro de 2010 e julho deste ano, aponta levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com dados do Ministério da Saúde. Enquanto a maioria das capitais apresentou alta, a redução teve mais impacto em regiões metropolitanas ou no interior dos Estados - para onde serão deslocados os profissionais do Mais Médicos.

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“Colocar mais médicos e oferecer menos leitos é transferir para o profissional a responsabilidade num cenário de caos. Não é desta forma que os problemas da saúde serão corrigidos”, critica Carlos Vital, vice-presidente do CFM.

Segundo o estudo, 14 capitais conseguiram elevar as taxas, como Aracaju (SE) e Cuiabá (MS). Os dados, do Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde (CNES), incluem leitos de internação (ambulatoriais) e complementares (UTI).

As especialidades mais atingidas com o corte foram a psiquiatria (com perda de 7.449 leitos), a pediatria (5.992), a obstetrícia (3.431) e a cirurgia geral (340). Os Estados do Sudeste e Nordeste foram os que mais sofreram redução. No Rio de Janeiro, por exemplo, 4.621 leitos foram desativados desde janeiro de 2010. Minas Gerais perdeu 1.443 leitos e São Paulo perdeu 1.315. No Maranhão, o corte chegou a 1.181.

Apenas nove Estados aumentaram o número de leitos no período: Rondônia (629), Rio Grande do Sul (351), Espírito Santo (239), Santa Catarina (205), Mato Grosso (146), Distrito Federal (123), Amapá (93), Roraima (24) e Tocantins (9).

Mais Médicos

Helvécio Magalhães, secretário de Atenção em Saúde do ministério, admite que há uma redução de leitos ambulatoriais, mas afirma que houve um aumento de 63% no número de leitos de UTI, que são mais complexos.

Ainda segundo Magalhães, a queda nos leitos de obstetrícia preocupa, pois o governo tem o programa Rede Cegonha e há maternidades no interior fechando por causa da falta de médicos. Magalhães diz que, por opção do governo, os profissionais do Mais Médicos não vão suprir a carência específica dos hospitais, já que eles atuarão exclusivamente na atenção básica. "Problemas de especialistas serão corrigidos em 2017 com a residência médica universal, outro braço do Mais Médicos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Amor à Vida: Valdirene vai ficar na pior


A partir do capítulo desta terça-feira (3), conforme o Folhetim antecipou aqui, a vida de Valdirene (Tatá Werneck) passará por uma reviravolta. Após ser abandonada no altar por Ignácio (Carlos Machado), a periguete de ‘Amor à Vida’ será desprezada por Carlito (Anderson di Rizzi) e, grávida, sofrerá por amor.

Em cenas que irão ao ar no dia 13 de setembro, Valdirene decide vender o anel de noivado que ganhou do ex-noivo para comprar um computador para Carlito. Márcia (Elizabeth Savalla) tenta impedir a prova de amor da filha, as duas brigam no meio da rua e a joia cai em um bueiro.
Logo depois, a periguete cai no tapa com as enfermeiras Raquel (Carol Rainato) e Inaiá (Raquel Villar), ao ver Carlito se divertindo com elas no bar dos médicos. O projeto de DJ a expulsa do local e, ao chegar em casa, Valdirene chora pelo pai do seu filho.
Quem vai reaparecer na vida de Valdirene neste momento será Vanderlei (Marcelo Argenta). Arrependido por a ter tratado como prostituta anteriormente, o médico pedirá uma nova chance e eles começam a sair, mas como bons amigos. No entanto, ele deixa claro que quer se relacionar com ela.
Agora seria o momento perfeito para a tão comentada conversão evangélica da personagem acontecer, mas será que o autor Walcyr Carrasco desistiu da ideia? A única ocasião na qual Valdirene falará sobre o assunto será quando reencontrar a recepcionista do San Magno que lhe deu uma bíblia. “Eu já dei uma bíblia pra você. Você leu?”, perguntará a mulher. “Ah, eu li, sim. Quer dizer, mais ou menos. Comecei, parei, comecei, parei de novo. É que eu estava muito ocupada tentando agarrar um milionário”, explicará a periguete.
Será que agora vai?
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Isso é um chupa cabra?


Uma família argentina exibe em sua casa o esqueleto de um animal, com presas e garras, que dizem pertencer a um chupa-cabra, o mítico ser que, diz a lenda, ataca outros animais em zonas rurais da América Latina, informou nesta segunda-feira a agência oficial Télam.

Os restos do suposto chupa-cabra causaram assombro e certo terror entre os moradores de Rosário, a 350 quilômetros de Buenos Aires, que foram ver de perto o animal.
O esqueleto foi encontrado há dois anos e meio em um campo da cidade de Vera, no norte da província de Santa Fé. As pessoas que viram o esqueleto garantem que é realmente parecido ao chupa-cabra de Porto Rico, país no qual foi visto pela primeira vez.
"Meu filho Ezequiel, que é transportador de fazenda, encontrou os ossos na estrada. Estava num poste e quando o trouxe causou uma impressão horrível em todos com sua pele dissecada e intacta", contou Stella Maris Fernández, a dona da casa.
O suposto chupa-cabra de Rosário tem orelhas em forma de folha, fossas nasais, garras com cinco dedos, cauda, a boca aberta com a dentadura completa, longas presas e pequenas enervações na parte superior da cabeça de formato oval.
"É o mais parecido com um ser extraterrestre que já vi em minha vida", afirmou Stella Maris, que levantou a possibilidade de o esqueleto ser estudado por alguma instituição científica que possa determinar a que tipo de espécie pertence.

Eike Batista começa a vender bens



Três meses após Eike Batista ter admitido que colocou o Hotel Glória à venda, um candidato se declarou publicamente interessado no empreendimento, que é um ícone do Rio de Janeiro. A uma agência de notícias internacional, o executivo-chefe da companhia suíça Acron AG, Kai Bender, informou que negocia a compra do hotel, há dois anos, e que concordou em pagar R$ 225 milhões por ele. Segundo ele, o acordo será fechado nos próximos dois meses. A REX, empresa do grupo EBX que atua na área imobiliária, não quis comentar o assunto.
O Glória foi adquirido por Eike em 2008 e há três anos o empresário assinou contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que aprovou o empréstimo de R$ 190,6 milhões, dentro do programa de incentivo a investimentos à rede hoteleira para a Copa de 2014 (ProCopa). Em novembro de 2012, o banco liberou R$ 50 milhões para a obra.

O projeto de Eike é um retrofit (técnica de reforma que preserva a fachada, mas moderniza todo o interior) audacioso, que chegou a ser criticado por causa da descaracterização do imóvel. A reforma teve seu pico de obras em 2010, e foi orçada em R$ 350 milhões. A obra está atrasada e dificilmente ficará pronta a tempo da Copa. Quando intensificou a diversificação de seus negócios, Eike usou o prédio como um símbolo e disse que, com ele, devolveria o glamour ao Rio de Janeiro.

Outro símbolo da excentricidade de Eike, o barco Pink Fleet também entrou no processo de liquidação de ativos do grupo. A ideia de ganhar dinheiro com eventos corporativos a bordo do navio na Baía de Guanabara não deslanchou. A embarcação, inaugurada como atração turística carioca em 2007, vinha dando prejuízo a Eike Batista.

Sem comprador, iate Pink Fleet pode ser vendido como sucata
O empresário tentou vender o barco e chegou a propor sua doação à Marinha para se livrar dos custos de manutenção - estimados em cerca de R$ 300 mil por mês -, mas as tentativas não vingaram. Há cerca de um mês, o Pink Fleet deixou a Marina da Glória, onde ficava ancorado, em direção ao estaleiro Cassinú, em São Gonçalo (RJ). O objetivo é desmanchar o navio e vender suas peças. A EBX preferiu não comentar.

A Acron, que negocia a compra do Hotel Glória, é especializada em investimentos imobiliários. Tem sede em Zurique, na Suíça, e subsidiárias na Alemanha, nos EUA e em Luxemburgo. No ano passado, iniciou investimentos em São Paulo, com foco em imóveis para investidores suíços e alemães.

Cinco estrelas. Os rumores sobre a venda do Glória começaram em junho, quando as obras de modernização foram paralisadas após três anos de intervenções no prédio, inaugurado em 1922. À época, o preço estimado para venda era de R$ 300 milhões - considerado acima do mercado e pouco atraente para as bandeiras hoteleiras.

O hotel foi comprado em 2008 por R$ 80 milhões. Marco na arquitetura "art déco" do Rio e um dos mais luxuosos do País, o hotel estava abandonado desde 2000, quando fechou. Ele foi construído para ser o primeiro hotel cinco estrelas brasileiro, encomendado pelo então presidente da República Epitácio Pessoa para receber autoridades nas comemorações do centenário da Independência do Brasil.

O projeto original era do arquiteto francês Joseph Gire, o mesmo do Copacabana Palace, com quem rivalizava em luxo e hóspedes célebres. Para a renovação do prédio, a promessa dos arquitetos era preservar a fachada e reconstruir todo o interior com a técnica de "retrofit".

O projeto foi elaborado pelo arquiteto Hamilton Casé e decorado pelo americano Jeffrey Beers. A previsão inicial era inaugurar o empreendimento no primeiro semestre de 2014. Após atrasos e paralisações na obra, entretanto, a empresa deixou de prever a data de reabertura do hotel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Daniel Alves e Hulk são cortados da seleção brasileira

Hulk e Daniel Alves podem desfalcar Seleção contra Austrália e Portugal
Um dia após o corte de Fred, o médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, anunciou mais dois desligamentos no grupo da Seleção para as partidas contra Austrália, neste sábado em Brasília, e Portugal, terça-feira, em Boston. São eles: Daniel Alves e Hulk.
Os dois atletas passaram por exames nesta manhã, quando tiveram as lesões detectadas. O lateral-direito do Barcelona tem uma tendinite no tornozelo direito, enquanto o atacante do Zenit está com uma lesão muscular na parte posterior da coxa direita.

O técnico Luiz Felipe Scolari ainda não definiu se os jogadores terão substitutos.

Clima nos bastidores do ‘Criança Esperança 2013′ foi tenso, diz jornal

Fotos: Divulgação
O tradicional show do "Criança Esperança" aconteceu no último sábado (31), com transmissão pela Globo. Mas, apesar do aparente clima de festa e alegria que foi exibido, muitos famosos estavam descontentes nos bastidores do programa.

Segundo o colunista Leo Dias, do jornal "O Dia", quem pagou o maior mico da noite foi o cantor Naldo, 32, que implorou por um abraço de Xuxa, 50. O funkeiro teria parado na frente da loira, quando a assessora dela questionou: "Estamos atrapalhando o seu caminho?". Naldo ficou sem graça.

Também houve um clima tenso entre as cantoras de axé, Ivete Sangalo, 41, e Daniela Mercury, 48. Daniela teria saído de fininho e encerrado rapidamente uma entrevista, somente ao avistar que Ivete tinha chegado por ali.
Outro que não gostou nadinha de sua apresentação foi Renato Aragão, 78. O Didi teria ficado insatisfeito por ter seu discurso cortado por uma das apresentadoras da atração, Fernanda Lima, 36. O humorista saiu do palco e reclamou muito com o diretor Luiz Gleiser.
Por falar em Fernanda Lima, ela não curtiu o seu figurino e nem os adereços que colocaram nela. A artista reclamou do aplique e dos brincos que, segundo ela, pareciam dois candelabros.
Ainda de acordo com o veículo, o que se viu por trás das cortinas do espetáculo, foi um clima tenso e sem o menor sinal de confraternização, pois os artistas se apresentavam e logo iam embora. Quem encerrou o show foi Martinho da Vila, 75, que apesar de tentar, não conseguiu animar a plateia presente.

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