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29 junho, 2017

Notícias do Dia



Reforma trabalhista passa em comissão do Senado
A proposta de reforma trabalhista avançou mais uma etapa no Senado, na quarta-feira (28). Com 16 votos favoráveis e 9 contrários, o projeto foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa e segue para o plenário, onde, para passar, precisa de maioria simples (voto de metade dos senadores presentes mais um). A expectativa do governo é que a votação ocorra até 18 de julho. (Via VEJA.com)
Veja o que ainda está em negociação na reforma trabalhista
Raquel Dodge vai suceder Janot na PGR
O presidente Michel Temer (PMDB) decidiu indicar a subprocuradora-geral da República Raquel Dodge para suceder o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no cargo. Ela recebeu 587 votos e foi a segunda colocada na votação interna feita pelo Ministério Público Federal à sucessão de Janot, que deixa a chefia da Procuradoria-Geral da República no dia 17 de setembro. (Via VEJA.com)
Temer se reuniu com Gilmar Mendes antes de escolher Dodge
Jovem invade Palácio do Alvorada 
Por volta das 19 horas de quarta-feira (28), um rapaz dirigindo uma espécie de vant ou SUV preta, chegou à portaria do Palácio da Alvorada como se fosse se identificar para entrar. Na hora que o segurança foi abordá-lo, o rapaz acelerou, derrubou o portão de entrada do palácio e seguiu invadindo a residência oficial da Presidência da República. Depois se escondeu no jardim e foi encontrado e detido. (Via Estadão)

18 novembro, 2014

Gasolina pesa, e inflação em Salvador sobe mais que em outras capitais

A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) ficou maior em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na passagem da primeira para a segunda semana de novembro.
A maior aceleração foi registrada em Salvador, de 0,14 ponto percentual. Na capital baiana, o IPC-S passou de 0,38% para 0,52%, puxado pela alta de 2,94% no preço da gasolina e de 21,75% no tomate.
Em Brasília e no Rio de Janeiro, as taxas tiveram a mesma variação, passando de 0,40% para 0,51%. Mas enquanto na capital federal a alta foi puxada pelo tomate (20,96%) e pelo condomínio residencial (2,36%), para os cariocas o que pesou mais foi a alta na conta de luz, de 5,25%, além do preço da batata inglesa, que subiu 42,69%.
Ficou maior, também, a taxa de inflação de Belo Horizonte, que passou de 0,2% para 0,24%.
Inflação menor
Em três capitais, a inflação perdeu força na passagem da primeira para a segunda semana de novembro. A maior redução foi registrada em São Paulo, onde o IPC-S recuou de 0,62% para 0,53%, puxado pelas quedas nos preços do leite longa vida (-3,7%) e do etanol (-1,41%).
Em Porto Alegre, a taxa recuou de 0,66% para 0,57% – mantendo, apesar da baixa, a capital gaúcha na liderança das maiores taxas de inflação entre as capitais pesquisadas. Na cidade, o recuo foi puxado pela queda de 2,5% no preço do leite longa vida.
No Recife, a queda da inflação foi marginal, passando de 0,45% para 0,44%.

Rajadas de vento chegam a 40 km/h em Salvador, diz Inmet

No início da manhã desta terça-feira (18), foram registradas rajadas de ventos de 40 km/h, em Salvador. Segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a situação foi registrada entre 7h e 8h.
De acordo com o órgão, esta é uma situação de vento moderado que não há risco de destruição. Por volta das 11h, os ventos chegavam a 33 km/h, aponta o Inmet.
Segundo a meteorologista Cláudia Valéria, em dias normais, as rajadas de ventos ficam entre 6 e 8km/h. "A rajada tem uma intensidade maior e depois volta ao normal. É um vento mais forte e não é de grande poder de destruição", disse em entrevista ao G1.
Na capital baiana, a temperatura mínima pode chegar a 22ºC e a máxima a 27º C nesta terça-feira. Na quarta (19), varia entre 22º C e 30ºC. Já na quinta-feira (20) varia de 22ºC a 29ºC, ocorrendo a mesma previsão para a sexta-feira.
Ocorrências
De acordo com a Secretaria de Infraestrura e Defesa Civil (Codesal), em decorrência das chuvas, foram resgistradas até as 11h da manhã desta terça-feira, duas ameaças de desabamento, uma ameaça de deslizamento e uma infiltração. O órgão também informa que durante a madrugada não houve registros.

Número de negros desempregados cresce em Salvador e região, diz SEI

Número de negros no mercado de trabalho aumenta, mas rendimento cai (Foto: Reprodução / TV Bahia)

O número de negros desempregados emSalvador e região metropolitana aumentou em 20 mil entre os anos de 2012 e 2013. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (18) e fazem parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), feita pela Superintendência de Estudos Econômicos (SEI), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O estudo analisou as condições de inserção da população negra no mercado de trabalho e concluiu que eles representam 94% da parcela total de desempregados. "Temos um mercado de trabalho em que a raça está presente e é elemento estruturante. A desigualdade entre o seguimento de raça perpassa todas as dimensões, desde a entrada no mercado de trabalho, o acesso ao trabalho, a desigualdade no rendimento", opina o analista da SEI, Luiz Chateaubriand.
Embora a taxa de ocupados entre negros tenha aumentado em 24 mil no ano, também houve crescimento na taxa de desemprego, o que foi impulsinado pelo crescimento da População Economicamente Ativa (PEA), que foi elevada em 46 mil pessoas em 2013. Segundo o estudo, os 8 mil novos postos de trabalho gerados não foram suficientes para o número de pessoas que passaram a fazer parte do mercado. Sendo assim, a pressão que essa parcela exerceu sobre o mercado aumentou o contingente de negros desempregados em 20 mil pessoas.
O movimento foi inverso com a população não negra, que teve redução da PEA e no número de desempregados, em menos 4 mil pessoas. "A população negra está em grupos familiares com menor poder aquisitivo e não tem condição de se ausentar do mercado, como acontece com o não negro", avalia Chateaubriand.
A taxa de desemprego da população de mulheres negras passou de 21,7% em 2012 para 22,9% em 2013, enquanto que os homens de 14,9% para 15%. Já a população não negra registrou redução de 16,5% para 16,2% (mulheres) e 10,8% a 10,4% (homens).
De acordo com a pesquisa, a população negra contou com crescimento do nível ocupacional em quase todos os setores da atividade econômica, com exceção da indústria de transformação, que registrou queda de 1,7%. No comércio, no setor de reparação de veículos automotores e motocicletes, o aumento foi de 3,5%; na construção 3%; e serviços 1,4%. Em contrapartida, os não negros tiveram redução na maioria dos setores.
Rendimento 
Historicamente o rendimento médio real da população negra é menor que o da não negra. No entanto, em 2013, a distância entre os rendimentos diminuiu, uma vez que somente a população negra contou com elevação do rendimento médio real. Os homens negros tiveram elevação do rendimento de 6,7% e mulheres 1%. Ou seja, a média salarial passou de R$ 1,108 mil para R$ 1,154 mil.
O movimento foi contrário para os não negros, cujo rendimento declinou 9,7% para as mulheres e 3,5% para os homens. Em dados gerais, os valores passaram de R$ 1,834 mil para R$ 1,725 mil. "Houve mudanças, porém não são suficientes para ter um mercado livre da desigualdade e do racismo. Esses elementos persistem, embora de um ano para outra tenha uma modificação, aproximação no mercado de raças. A distância ainda é grande, mas ano a ano a gente vem notando pequena diferença", comenta Luiz Chateaubriand.

29 julho, 2014

SUS passa a oferecer vacina contra hepatite A para crianças

SUS passa a oferecer vacina contra hepatite A para crianças
O ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (29), que a vacina contra a Hepatite A passará a ser ofertada nos postos de saúde do país para crianças de um até dois anos incompletos. A meta da pasta é imunizar 95% do público-alvo, composto por cerca de três milhões de menores, em 12 meses. Na Bahia, são 209.979 crianças na faixa etária, mas apenas 87,6 mil doses serão ofertadas ao estado inicialmente. O esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) prevê uma dose única da imunização. Com a inclusão, o país passa a oferecer, gratuitamente, 14 vacinas de rotina, o que garante a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). A Hepatite A é uma doença infecciosa aguda que atinge o fígado.

Câmara Federal: 77,58% dos deputados tentará reeleição

Câmara Federal: 77,58% dos deputados tentará reeleição
Entre os 513 deputados federais que cumprem mandato, 398 (ou 77,58% da composição atual da Câmara dos Deputados) concorrem à reeleição em outubro. Os demais 115 ou não disputam nenhum cargo, caso de 38 deles (7,41%), ou concorrem a outros cargos, como os 77 restantes (15%). Os números estão em levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). São 21 parlamentares que buscam uma vaga de vice-governador, 21 do Senado, 19 de deputado estadual, dez de governador e seis de suplente de senador. Se todos que tentarem reeleição na Casa vencerem nas urnas, a renovação seria de apenas 22,42%. A estimativa do Diap, no entanto, é de que a renovação em 2014 ultrapasse a média histórica e supere os 50% da composição da Casa.

Fonte: Bahia Notícias

01 outubro, 2013

Em ‘Amor’, Félix assume presidência do hospital no lugar do César


Após ser ameaçado por Edith (Bárbara Paz) no capítulo da próxima quarta-feira (2), que quer dinheiro para não revelar que ele é o verdadeiro pai de Jonathan (Thalles Cabral), César (Antônio Fagundes) perderá a presidência do hospital. Pilar (Suzana Vieira) ficará com metade do San Magno e Félix (Mateus Solano) vai mexer seus pauzinhos para ocupar o lugar do papi soberano.

Tudo começa durante a audiência do processo de divórcio de César e Pilar. Ela quase desiste de exigir metade do hospital, mas, pensando no filhos e, claro, na vingança, decide ir em frente. Quando ganha o que queria, Pilar continua triste, mas Félix não se aguenta de felicidade.
O vilão prontamente tenta convencer Priscila (Cristina Mutarelli), uma das acionistas do San Magno, a votar nele para presidente, mas não consegue o que quer. Ele então procura Rebeca (Paula Braun) e descobre que sua família, judia, não aceitaria o relacionamento dela com Pérsio (Mauhamed Harfouch). Félix conversa com o primo e é direto: ou ele convence a mãe de votar a seu favor ou ele conta para os pais de sua namorada que ela ama um palestino. Como medo de perder sua amada, Pérsio faz o que o antagonista quer e Félix conquista o cargo do pai. Outra que fica do lado do pilantra é Vega (Christiane Tricerri), que responde pelo marido Atílio (Luis Mello).
Por provocação, Félix oferece a vice-presidência para César e o médico não se segura: “Cala a boca, sua bicha!”. Diante da recusa do patriarca dos Khoury, Paloma (Paolla Oliveira) ocupa a posição.
No capítulo do dia 18 de outubro, Félix voltará para sua antiga sala. Sua primeira providência será chamar Eron (Marcello Antony) para conversar. Em tom de deboche, ele diz que não o mandará embora e pede um demonstrativo das finanças do hospital. O objetivo é saber se César desviou dinheiro para a conta secreta de Aline (Vanessa Giácomo). O que o ex-presidente, de fato, fez.
Outra providência do vilão será resgatar sua secretária Simone (Vera Zimmermann). Quando ela pergunta o porquê de sua decisão, já que ele não gosta dela, Félix explica: “Pra te humilhar, cadela. Vou transformar a sua vida num inferno”. A moça fica calada, mas desabafa com uma amiga: “Se eu pudesse, falava tudo de novo e cuspia na cara dele”. Cruelmente, Félix também demitirá Ciça (Neusa Maria Faro), que, segundo Herbert (José Wilker), não tem condições de trabalhar, pois ainda não se recuperou da tentativa de assassinato.

Quem irá correndo atrás de Félix será Jacques (Julio Rocha). “Vamos ver se eu adivinho, você está disposto a ter alguma coisa comigo, a baixar as cuecas, se eu te der este cargo”, dirá o novo presidente do hospital, se referindo à posição de cirurgião-chefe do San Magno.
O médico explica: “Nós fomos estreitando a nossa relação, aos poucos, eu fui descobrindo novas possibilidades. Eu acredito que a gente pode ter uma boa parceria. Em todos os sentidos”. Ofendido, Félix diz: “Gosto demais de mim mesmo para cair numa cantada desse tipo. Você acha que eu colocaria um merdinha como você num cargo desses?”
Parêntesis: esta será a primeira vez que Mateus Solano irá interpretar ao lado de sua esposa Paula Braun, intérprete da judia Rebeca.

Clima tenso no Vídeo Show

Divulgação Rede Globo
Parece que as reformulações no "Vídeo Show" não agradaram muito os antigos produtores da atração, pois o clima nos bastidores não é dos melhores.
Segundo a coluna "Outro Canal", do jornal "Folha de São Paulo", enquanto os profissionais que já estão há mais tempo no programa cuidam do que está indo ao ar, um outro time está sendo montado para atuar na nova versão do vespertino.
Cerca de dez pessoas da equipe antiga não serão aproveitadas e deverão ser dispensadas pela Globo.
Com direção de Ricardo Waddington, 52, o novo "Vídeo Show" contará com plateia e será apresentado por Zeca Camargo, 50. O formato deverá estrear em novembro.

10 setembro, 2013

Dilma diz que espionagem na Petrobrás expõe motivações econômicas dos EUA

Dilma diz que espionagem na Petrobrás expõe motivações econômicas dos EUA (Estadão Conteúdo)
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff classificou a suspeita de espionagem na rede de computadores da Petrobrás como uma prática movida por "interesses econômicos e estratégicos". A violação teria sido feita pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA. Dilma condenou a atitude em nota divulgada ontem, quatro dias após ter ouvido do colega americano Barack Obama que a tentativa de monitorar as comunicações brasileiras "só traz custo".

Na nota oficial, a presidente afirmou que a Petrobrás não representa ameaça à segurança de qualquer país, mas, sim, um dos maiores ativos de petróleo do mundo e um patrimônio brasileiro. Desde quando vieram à tona documentos secretos apontando que a NSA havia monitorado e-mails de Dilma e de seus principais assessores, no início do mês, o governo já desconfiava de que os alvos da espionagem eram as reservas do pré-sal.
"Se confirmados os fatos veiculados pela imprensa, fica evidenciado que o motivo das tentativas de violação e de espionagem não é a segurança ou o combate ao terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicos", escreveu a presidente na nota. "Tais tentativas de violação e espionagem de dados e informações são incompatíveis com a convivência democrática entre países amigos, sendo manifestamente ilegítimas."
A jornalistas, Dilma afirmou que o monitoramento da Petrobrás "é tão grave quanto" a violação de suas correspondências. A reportagem que apontou a Petrobrás como alvo foi exibida no domingo pelo Fantástico, da TV Globo.
Custo-benefício. Antes de divulgar a nota oficial, Dilma relatou a ministros e parlamentares com quem se reuniu ontem, no Palácio do Planalto, a conversa mantida com Obama, em São Petersburgo (Rússia), na noite de quinta-feira. Os dois se encontraram na cúpula do G-20.
Obama prometeu tomar providências. Ele disse, conforme relatos de auxiliares de Dilma, não haver qualquer benefício que justificasse tal procedimento porque os EUA investem na boa relação com o Brasil.

Foi nesse momento que o americano mencionou que a violação das comunicações brasileiros só teria custos para os EUA. Dilma disse ao colega que abordará o assunto em seu discurso de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, no próximo dia 24.
Ao que tudo indica, a presidente ainda não tinha detalhes sobre a suspeita de espionagem na rede da Petrobrás quando conversou com Obama. Mesmo assim, já estava certa de que havia interesses econômicos por trás do monitoramento. O governo brasileiro decidiu enviar missões a países da Europa para verificar como eles se protegem da bisbilhotagem.

Na conversa com Obama, Dilma disse que o rastreamento das comunicações no Brasil não se enquadraria em nenhum princípio de segurança. Afirmou que o combate ao terrorismo não pode violar a soberania nacional. O americano concordou. "Para um país parceiro, vocês colocam a relação bilateral numa situação muito difícil", argumentou a presidente.
Por escrito. O mesmo tom foi adotado ontem na nota oficial. "Inicialmente, as denúncias disseram respeito ao governo, às embaixadas e aos cidadãos - inclusive a essa Presidência. Agora, o alvo das tentativas, segundo as denúncias, é a Petrobrás, maior empresa brasileira", diz a nota.
"O governo brasileiro está empenhado em obter esclarecimentos do governo norte-americano sobre todas as violações eventualmente praticadas, bem como em exigir medidas concretas que afastem em definitivo a possibilidade de espionagem ofensiva aos direitos humanos, à nossa soberania e aos nossos interesses econômicos", completa a nota de Dilma.

Jacaré gigante capturado nos EUA

Caçadores posam com um jacaré americano macho (Alligator mississippiensis) de 336,8 kg que foi capturado no último domingo em um área perto do rio Mississippi, na região de Port Gibson, no Mississippi (EUA). O animal é o maior já capturado no Estado, batendo o recorde anterior de 330 kg (© Brian Albert Broom/The Clarion-Ledger/AP)

Caçadores posam com um jacaré americano macho (Alligator mississippiensis) de 336,8 kg que foi capturado no último domingo em um área perto do rio Mississippi, na região de Port Gibson, no Mississippi (EUA). O animal é o maior já capturado no Estado, batendo o recorde anterior de 330 kg

Caçadores posam com um jacaré americano macho (Alligator mississippiensis) de 336,8 kg que foi capturado no último domingo em um área perto do rio Mississippi, na região de Port Gibson, no Mississippi (EUA). O animal é o maior já capturado no Estado, batendo o recorde anterior de 330 kg (© Brian Albert Broom/The Clarion-Ledger/AP)

06 setembro, 2013

William Bonner opera catarata precoce e fica afastado do 'Jornal Nacional'

Bonner opera catarata precoce e ficará afastado do 'Jornal Nacional'
O jornalista William Bonner usou seu perfil no Instagram, na noite desta quinta-feira (5), para avisar aos seus seguidores que havia se submetido a uma operação no olho esquerdo e que por isso não estará na bancada do "Jornal Nacional" nesta quinta-feira (5).
Na legenda da foto publicada por William, ele conta que ficará ausente do jornalístico nos próximos dias. "Tá vendo esse olho aqui? Acabou de ser operado. Só posso voltar ao trabalho na quarta que vem", escreveu Bonner.
Depois de alguns minutos, o marido de Fátima Bernardes voltou à sua conta do Instagram para dar detalhes sobre o procedimento e explicando que sofria de catarata precoce. "Troquei meu cristalino com catarata precoce por uma lente intraocular que zerou minha miopia de seis graus", explicou ele.
Usuário assíduo das redes sociais, recentemente o apresentador comentou a declaração da mulher durante o programa "Encontro", no qual abordava o tema parto. Fátima relembrou o nascimento dos trigêmeos Laura, Beatriz e Vinícius e revelou que o marido quase desmaiou na sala de parto. "Aos que viram a patroa falar do nosso trio e ficaram curiosos, digo que NÃO. O tio não desmaiou e ainda fotografou", brincou Bonner.

05 setembro, 2013

STF deve começar a discutir se vale recurso que leva a novo julgamento

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve começar a discutir nesta quinta-feira (5) se são cabíveis os embargos infringentes, tipo de recurso para condenados que obtiveram ao menos quatro votos favoráveis e que pode levar a um novo julgamento.
STF durante análise dos embargos de declaração no mensalão, nesta quarta (Foto: Gervásio Baptista/SCO/STF)
STF durante análise dos embargos de declaração no mensalão, nesta quarta (Foto: Gervásio Baptista/STF)
Antes, o tribunal precisa analisar apenas mais dois casos para concluir a fase de julgamento dos embargos de declaração - recursos para contestar omissões, contradições ou obscuridades no acórdão (documento que resumiu as decisões tomadas durante o julgamento). Estão pendentes de julgamento os embargos do advogado Rogério Tolentino, do grupo de Marcos Valério, e o do ex-assessor parlamentar João Cláudio Genu. Será a oitava sessão para discussão dos embargos.

ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE OS TIPOS DE RECURSOS
 
Embargos de declaração
Os embargos de declaração servem para questionar contradições ou omissões no acórdão, não modificando a decisão. Podem questionar o tempo de pena ou o regime de cumprimento, por exemplo.
Todos os 25 condenados apresentaram embargos de declaração - ainda falta a análise de dois recursos.
Depois do julgamento dos embargos de declaração, cabem os "embargos dos embargos". Há dúvida se o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, votará pela prisão dos condenados após essa primeira fase ou se o Supremo vai esperar os segundos embargos.
 
Embargos infringentes
Os embargos infringentes são recursos previstos no regimento do Supremo Tribunal Federal e que podem levar a um novo julgamento do crime no qual o condenado tenha obtido ao menos quatro votos favoráveis.
Os embargos infringentes possibilitam a reanálise de provas e podem mudar o mérito da decisão do Supremo. No entanto, só devem ser apresentados depois dos embargos de declaração.
Se os embargos infringentes forem aceitos, esses réus poderão tentar reverter as condenações daquela acusação específica e reduzir a pena total - a maioria dos réus foi condenada por dois ou mais crimes.
 
O Supremo definirá se reduz a pena de João Cláudio Genu, ex-assessor parlamentar do PP. O ministro Luís Roberto Barroso propôs reduzir a pena de 5 anos em regime semiaberto para 4 anos convertidos em prestação de serviços - Ricardo Lewandowski também já tinha feito a proposta de diminuir a punição. A discussão foi adiada por um pedido do ministro Luiz Fux por mais tempo para analisar o caso.

Além disso, será definido o que acontecerá após proposta do ministro Teori Zavascki, que decidiu rever seu voto em relação aos embargos de declaração de oito réus, entre eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Ele propôs diminuir a pena pelo crime de formação de quadrilha. Joaquim Barbosa disse que o tribunal voltará a discutir o caso nesta quinta.

Isoladamente, o voto de Teori não muda a situação de nenhum réu. Porém, caso outro ministro também mude o voto, a situação de alguns condenados que já tiveram recursos julgados pode ser alterada.

Embargos infringentes
Concluída a primeira fase dos embargos de declaração, o Supremo vai começar a decidir sobre os infringentes. São recursos que possibilitam a reanálise de provas e podem mudar o mérito da decisão do Supremo em relação ao crime específico no qual o condenado tenha obtido quatro votos favoráveis.

Na teoria, os embargos infringentes só são protocolados após a publicação do resultado dos embargos de declaração. No entanto, a defesa de Delúbio Soares entrou com o recurso, que foi negado por Joaquim Barbosa - ele entendeu que o recurso não é válido. A defesa, então, recorreu para ter uma palavra final do plenário. A expectativa é de que a Corte considere os recursos cabíveis.
Há controvérsia no tribunal em relação a isso. Para o presidente Joaquim Barbosa, por exemplo, os embargos infringentes não são válidos porque, embora presentes no artigo 333 do Regimento Interno do Supremo, não constam da lei 8.038/1990, que regula as ações no STF. Essa mesma posição já foi manifesta publicamente pelos ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes. Ministro com mais tempo de Corte, o decano Celso de Melo externou opinião contrária, de que os recursos são válidos.

Onze réus teriam direito aos infringentes. São os casos de João Paulo Cunha, João Cláudio Genú e Breno Fischberg, que nas condenações por lavagem de dinheiro obtiveram ao menos quatro votos a favor. Outros oito réus (José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério, Kátia Rabello, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz e José Roberto Salgado) foram condenados no crime de formação de quadrilha por seis votos a quatro.
saiba mais
 
Primeira redução de pena
Também nesta quarta o Supremo decidiu reduzir a pena do ex-sócio da corretora Bônus-Banval Breno Fischberg, condenado no processo do mensalão no ano passado a 5 anos e 10 meses de prisão no regime semiaberto (quando se pode deixar o presídio para trabalhar). A pena passou para 3 anos e 6 meses de reclusão em regime aberto (que pode ser convertido em prisão domiciliar ou prestação de serviços). Foi a primeira pena reduzida pelo tribunal, o que livará o réu da prisão.
Antes, a Corte já havia decidido converter a pena de prisão de Enivaldo Quadrado, sócio de Fischberg, em prestação de serviços à comunidade. Fischberg também poderá pleitear o benefício.
Foram rejeitados os recursos e mantidas as penas dos seguintes réus (clique para saber mais):-
 Jacinto Lamas;
- Valdemar Costa Neto;
-
José Borba;
- Emerson Palmieri;
-
Romeu Queiroz
-
Roberto Jefferson;
-
Simone Vasconcelos:
- Ramon Hollerbach
- Bispo Rodrigues
- Kátia Rabello
- José Roberto Salgado
- Vinícius Samarane
- Delúbio Soares
- Marcos Valério
- José Genoino:
- Pedro Henry;
- Cristiano Paz;
- José Dirceu;
- Pedro Corrêa;
- Henrique Pizzolato;
- João Paulo Cunha.

54 senadores prometem aprovar PEC do voto aberto; veja a lista

54 senadores prometem aprovar PEC do voto aberto; veja a lista

Levantamento do G1 indica que, dos 81 senadores, pelo menos 54 se dizem integralmente favoráveis à proposta de emenda constitucional (PEC) que estabelece o fim do voto secreto para votações no Congresso tal qual foi aprovada pela Câmara nesta terça (3). De acordo com a Constituição, são necessários os votos de pelo menos 49 senadores para a aprovação de uma PEC.
Nesta quarta (4), jornalistas do G1 em Brasília e em todos os estados procuraram os 81 senadores e obtiveram (pessoalmente ou por meio das assessorias) respostas de 76. Além dos 54 que se dizem integralmente favoráveis à proposta da Câmara, outros 15 se manifestaram favoravelmente, mas com ressalvas. Três se dizem contra a PEC. Três afirmaram que ainda não se decidiram e um não quis se manifestar (veja no quadro abaixo).
(Obs.: ao ser publicada, esta reportagem contou 52 senadores a favor da PEC. A posição de Garibaldi Alves estava como contrária à proposta; ele é a favor. João Durval não havia respondido; ele é a favor.)
VEJA A POSIÇÃO DOS SENADORES SOBRE A PEC DO VOTO ABERTO
SenadorEstadoPosição
Acir Gurgacz (PDT) RO A favor
Aécio Neves (PSDB) MG A favor, com ressalva (1)
Alfredo Nascimento (PR) AM Não respondeu
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) SP Contra
Alvaro Dias (PSDB) PR Não se decidiu
Ana Amélia (PP) RS A favor
Ana Rita (PT) ES A favor
Angela Portela (PT) RR A favor
Anibal Diniz (PT) AC A favor
Antonio Carlos Rodrigues (PR) SP A favor, com ressalva (2)
Antonio Carlos Valadares (PSB) SE A favor
Armando Monteiro (PTB) PE A favor, com ressalva (3)
Benedito de Lira (PP) AL A favor
Blairo Maggi (PR) MT A favor
Casildo Maldaner (PMDB) SC A favor
Cássio Cunha Lima (PSDB) PB A favor
Cícero Lucena (PSDB) PB A favor
Ciro Nogueira (PP) PI A favor, com ressalva (4)
Clésio Andrade (PMDB) MG A favor, com ressalva (3)
Cristovam Buarque (PDT) DF A favor
Cyro Miranda (PSDB) GO A favor
Delcídio do Amaral (PT) MS A favor
Eduardo Amorim (PSC) SE A favor, com ressalva (5)
Eduardo Braga (PMDB) AM A favor
Eduardo Lopes (PRB) RJ A favor, com ressalva (6)
Eduardo Suplicy (PT) SP A favor
Epitácio Cafeteira (PTB) MA Contra
Eunício Oliveira (PMDB) CE A favor
Fernando Collor (PTB) AL A favor
Flexa Ribeiro (PSDB) PA A favor
Francisco Dornelles (PP) RJ A favor
Garibaldi Alves (PMDB) RN A favor
Gim Argello (PTB) DF A favor
Humberto Costa (PT) PE A favor, com ressalva (7)
Inácio Arruda (PC do B) CE Não decidiu
Ivo Cassol (PP) RO A favor
Jader Barbalho (PMDB) PA Não quis se manifestar
Jarbas Vasconcelos (PMDB) PE A favor
Jayme Campos (DEM) MT A favor, com ressalva (6)
João Alberto Souza (PMDB) MA A favor
João Capiberibe (PSB) AP A favor
João Durval (PDT) BA A favor
João Ribeiro (PR) TO A favor
João Vicente Claudino (PTB) PI A favor
Jorge Viana (PT) AC A favor, com ressalva (8)
José Agripino (DEM) RN Não respondeu
José Pimentel (PT) CE A favor
José Sarney (PMDB) AP Não respondeu
Kátia Abreu (PSD) TO Contra (10)
Lídice da Mata (PSB) BA A favor
Lindbergh Farias (PT) RJ A favor
Lobão Filho (PMDB) MA A favor, com ressalva (9)
Lúcia Vânia (PSDB) GO A favor
Luiz Henrique (PMDB) SC A favor
Magno Malta (PR) ES A favor
Maria do Carmo Alves (DEM) SE Não decidiu
Mário Couto (PSDB) PA A favor
Mozarildo Cavalcanti (PTB) RR Não respondeu
Paulo Bauer (PSDB) SC A favor, com ressalva (3)
Paulo Davim (PV) RN A favor
Paulo Paim (PT) RS A favor
Pedro Simon (PMDB) RS A favor
Pedro Taques (PDT) MT A favor
Randolfe Rodrigues (PSOL) AP A favor
Renan Calheiros (PMDB) AL A favor
Ricardo Ferraço (PMDB) ES A favor
Roberto Requião (PMDB) PR A favor
Rodrigo Rollemberg (PSB) DF A favor
Romero Jucá (PMDB) RR A favor, com ressalva (1)
Ruben Figueiró (PSDB) MS A favor
Sérgio Petecão (PSD) AC A favor
Sérgio Souza (PMDB) PR A favor
Valdir Raupp (PMDB) RO Não respondeu
Vanessa Grazziotin (PC do B) AM A favor, com ressalva (3)
Vicentinho Alves (PR) TO A favor
Vital do Rêgo (PMDB) PB A favor
Waldemir Moka (PMDB) MS A favor
Walter Pinheiro (PT) BA A favor
Wellington Dias (PT) PI A favor
Wilder Morais (DEM) GO A favor, com ressalva (4)
Zezé Perrella (PDT) MG A favor
(1) Defende voto secreto para análise de vetos presidenciais
(2) Defende voto secreto para aprovação de nomes indicados para tribunais superiores
(3) Defende voto secreto para análise de vetos presidenciais e indicação de autoridades
(4) É favorável ao fim do voto secreto apenas em cassações de parlamentares.
(5) Defende voto secreto para aprovação de nomes indicados para o Supremo Tribunal Federal
(6) Defende voto secreto para aprovação de autoridades
(7) Defende voto secreto para aprovação de nomes indicados para tribunais superiores e procuradorias e para eleições da Mesa Diretora.
(8) A assessoria não conseguiu contato com o senador, mas informou que ele já havia se manifestado anteriormente a favor da PEC
(9) Defende voto aberto para alguns casos e deu como exemplo a cassação de mandatos. Defende o voto secreto para outros casos e citou como exemplo a análise de vetos presidenciais
(10) Senadora se diz contra a PEC enviada pela Câmara, mas favorável ao voto aberto em processos de cassação de mandatos. Defende voto secreto para aprovação de autoridades e vetos presidenciais
Fonte: senadores e assessorias
A proposta de emenda constitucional aprovada em segundo turno pela Câmara é de autoria do ex-deputado Luiz Antonio Fleury (PMDB-SP). O texto põe fim ao voto secreto em todas as deliberações da Câmara, do Senado e do Congresso Nacional e também estende seus efeitos às assembleias legislativas dos estados, à Câmara Legislativa do Distrito Federal e às câmaras municipais.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), disse que a aprovação da PEC por unanimidade dos 452 deputados votantes foi uma resposta à sessão que livrou da cassação o deputado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a 13 anos de prisão em 2010 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que atualmente cumpre pena em um presídio de Brasília.
Após a votação na Câmara, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse preferir uma forma alternativa de derrubar as votações secretas no Legislativo, ao comentar a aprovação, pela Câmara, de uma proposta de emenda à Constituição na Câmara sobre o assunto. Para o senador, teria sido melhor se a Câmara tivesse aprovado antes proposta semelhante, já aprovada pelos senadores, mas que abre os votos apenas para votações de cassação de mandato. Nesta quarta, Renan disse pretender promulgar parcialmente o texto que o Senado aprovar.
Leia abaixo declarações sobre o tema de senadores que conversaram com o G1 (as posições dos que não estão na relação abaixo foram obtidas por intermédio das assessorias e estão na tabela ao lado).
Acir Gurgacz (PDT-RO)
"O voto secreto é um subterfúgio que esconde o posicionamento do parlamentar em temas de interesse da população que ele representa, portanto tem que acabar"
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
“A escolha dessa PEC é uma manobra de caso pensado para inviabilizar politicamente o fim do voto secreto para cassação de parlamentares. Se quiserem levar a sério o Congresso Nacional, têm de aprovar as PECs 196/12, do Alvaro Dias (PSDB-PR), e 18/13, do Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). O resto é enganação.”
Ana Rita (PT-ES)
“Com certeza meu voto será pelo fim do voto secreto.”
Ângela Portela (PT-RR) "Posiciono-me pelo voto aberto em todas e quaisquer circunstâncias. Compreendo que a simples lógica da democracia exige que os eleitores, que nos confiaram o mandato, saibam como votamos em todas as matérias a nós submetidas. A transparência, que constitui um valor em si, traz consigo elemento ainda mais positivo, que é a possibilidade de estabelecer relação muito mais próxima entre representante e representado."
Aníbal Diniz (PT-AC)
"A gente tem se colocado prontamente favorável a essa matéria. O voto aberto é um caminho importante para que todos os parlamentares  tornem público qual é o seu ponto de vista sobre cada matéria"
Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP)
“Sou favorável à PEC 349/01 e ao voto aberto. No entanto, defendo que o voto continue sendo secreto apenas nas votações dos nomes indicados pela Presidência da República aos Tribunais Superiores. Assim, evitaríamos que ministros tenham de se dizer impedidos de julgar ações contra senadores.”
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
“Sempre defendi que para a cassação de mandato parlamentar o voto deve ser aberto ou ostensivo. Tenho parecer que assinei outra PEC semelhante do Senado, favorável e vou manter o meu voto”.
Armando Monteiro (PTB-PE)
"Só ressalvo a questão do voto secreto em duas situações: deve-se garantir quando votamos autoridades aqui no Senado [eleições de ministros para Tribuinais e procuradores] e quando apreciamos os vetos presidenciais. Exclusivamente nessas situações, eu defendo a manutenção. Cassação, eleição da mesa das casas, não. Para votar autoridades, [é] para que você não possa amanhã ser alvo de uma indisposição por uma posição contrária."
Benedito de Lira (PP-AL)
“Acho que todas as votações devem ser abertas, dando fim ao voto secreto. E isso deve ser não só para cassações de mandatos, mas em vetos de projetos, eleição de mesa diretora, indicação de autoridade e diversos outros
Casildo Maldaner (PMDB-SC)
“O Brasil vive um novo momento em sua história política, de aprofundamento da transparência e de mais proximidade entre os eleitores e seus eleitos”
Ciro Nogueira (PP-PI)
“Não concordo com o voto aberto para os outros temas como eleições das mesas diretoras”
Cristovam Buarque (PDT-DF)
“Venho defendendo o voto aberto desde sempre. Tenho vergonha quando tenho que votar secretamente, sem que meus eleitores saibam no que estou votando. Quando voto secreto, voto constrangido. É preciso que o eleitor saiba que posição tomou seu eleito em cada questão.”
Eduardo Amorim (PSC-SE)
“Sou favorável à transparência e vou votar pela aprovação da PEC. Estamos trabalhando para sermos vistos e não temos para nada para esconder. Apenas as votações no Supremo devem ser fechadas por questões se segurança”
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
“Sou a favor do voto aberto nos casos de cassação de mandato de parlamentares, de presidente e diretores do Banco Central e de chefes de missão diplomática, bem como suas eventuais exonerações. Mas sou favorável em manter fechado o voto para a aprovação de indicações de ministros para tribunais superiores e de conselheiros para o Tribunal de Contas da União (TCU) feitas pelo presidente da República, para procurador-geral da República, para eleição para a mesa diretora, incluída as presidências da Câmara, do Senado e das demais casas legislativas e para a análise de vetos do Executivo”,
Epitácio Cafeteira (PTB- MA)
"Vou votar pela manutenção do voto secreto."
Fernando Collor (PTB-AL)
“Sou absolutamente favorável ao voto aberto em toda e qualquer votação do parlamento. No passado, o voto secreto foi instituído na constituição para proteger o parlamentar, caso sua votação contrariasse o governante. Mas esse tempo já passou. Estamos vivendo em um momento diferente, em uma época em que a transparência, a atitude e a atividade de cada um dos parlamentares dentro do Congresso Nacional, das assembleias legislativas e das câmaras municipais deve ser de conhecimento da população”
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Votarei a favor. Mas é importante destacar que a proposta não é a que teria o caminho mais curto para começar a valer. A opção correta seria pela PEC 198/2002, de autoria do senador Álvaro Dias  (PSDB-PR) e que inclusive já foi aprovada aqui no Senado, bastaria a votação na Câmara e ela seria promulgada. No entanto, em linhas gerais, a PEC 349/01 atende o anseio da sociedade e da nossa defesa de que o Legislativo precisa de total transparência nas votações. [Sou] a favor do fim do voto secreto em todas as situações.
Francisco Dornelles (PP-RJ)
“Tenho dúvidas ainda sobre dois temas, como a escolha de embaixadores e autoridades e presidência da república. Acho que nesses casos especiais, de grande responsabilidade, tínhamos de esperar um pouco mais para avaliar as condutas. Mas mesmo assim, vou votar contra o voto secreto. Ainda acho que ele é um importante instrumento de proteção contra a pressão do governo, que é muito grande sobre os parlamentares. Mas também acho que o parlamentar tem de assumir suas posições."
Humberto Costa (PT-PE)
"Aqui no Senado vai haver alguma mudança, para preservar [o voto secreto] nessas duas situações [eleição da Mesa e aprovação de autoridades]. Se não houver, é melhor que seja tudo aberto. [...] Eu tenho certeza que aqui no Senado vai ter algum substitutivo para eleger membros da mesas e indicação de ministros e procuradores para os tribunais"
Inácio Arruda (PC do B-CE)
“Em várias oportunidades apoiamos o fim do voto secreto para cassação de mandatos de parlamentares. Sobre outras questões tratadas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 349, que determina voto aberto em todas as votações do Congresso Nacional, aprovada na Câmara, ontem, analisaremos quando esta chegar ao Senado. Ela precisa passar por dois turnos nesta Casa. Nós já aprovamos, aqui, projeto que prevê o fim do voto secreto para perda de mandato de parlamentar nas situações de falta de decoro e de condenação criminal, e essa proposta está sob análise de uma comissão especial na Câmara."
Jader Barbalho (PMDB-PA)
"Não vou falar sobre isso. Ainda é um assunto da Câmara. Quando estiver aqui no Senado, eu vou discutir."
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
"Eu sou amplamente a favor em todos os aspectos do voto aberto. Foi uma vitória enorme, a Câmara é complicada, [mas] no Senado acredito que vamos tranquilamente segurar isso. Meu voto é a favor. A pior coisa do mundo é a pessoa se esconder atrás de um voto secreto."
João Alberto Souza (PMDB-MA)
"O voto secreto protege as duas pontas, quem vota e quem está do outro lado."
João Capiberibe (PSB-AP)
"Sem dúvida que votarei a favor da PEC e contra o voto secreto que deve valer para todo o Congresso. O voto secreto não exige explicação de quem vota. Do meu ponto de vista, essa é uma situação que precisa urgentemente deixar de acontecer. Nossos atos aqui têm que ser absolutamente transparentes. O voto de um parlamentar no plenário pertence àqueles a quem o parlamentar representa. Quem votou em mim precisa saber como é a minha atuação parlamentar. Voto secreto é um instrumento que acoberta mandatários avessos a transparência de seus atos. Isso tem que acabar.”
João Vicente Claudino (PTB-PI)
“Sou a favor do voto aberto em todas as votações do Congresso Nacional. Em julho do ano passado, nós no Senado já tínhamos aprovado a PEC 196/12, que acaba com o voto secreto nos processos de perda de mandato de deputados e senadores. O PTB não fechou questão sobre o assunto. O voto será de foro pessoal, de acordo com a convicção individual de cada parlamentar.”
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
“A minha posição é pelo voto aberto sem restrições, independente da posição do partido.”
Magno Malta (PR-ES)
“O voto secreto nunca deveria ter existido.”
Maria do Carmo Alves (DEM)
“Antes de decidir o meu voto eu vou analisar o teor da PEC. Sou a favor que o voto seja aberto em alguns casos e sou contra quando se trata de indicação de autoridades.”
Mário Couto (PSDB-PA)
"Isso já devia ter acabado. É uma vergonha nacional. Em tudo deveria ser o voto aberto. Eu quero mostrar o meu voto para os meus eleitores.”
Paulo Bauer (PSDB-SC)
“Eu vou votar a favor [da PEC da Câmara], mas gostaria que fosse secreto para alguns assuntos porque é uma forma de proteção. O eleitor pode voltar secreto exatamente para que o eleito não escolha quem ele vai representar, existe para proteger o eleitor.  Todo senador volta a ser cidadão um dia, e se ele for julgado um dia por um ministro para o qual ele votou contra? O voto secreto para determinados assuntos ajuda a proteger os senadores e também ajuda a manter a cidadania. No Senado, a situação é a mesma. Um exemplo: se eu votar contra uma autoridade escolhida pela presidente, posso criar uma situação de constrangimento. Pode acontecer de, mesmo sendo contra aquela pessoa, os senadores votem a favor dela por para não ir contra a escolha da presidente.”
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)
“A Câmara votou a PEC ideal, que acaba com o voto secreto em todas as circunstâncias. Dentre as democracias ocidentais, a democracia brasileira é a única que tem o voto secreto no maior número de situações. De acordo com a nossa Constituição, são pelo menos, dez situações de voto secreto. Isso é descabido e inaceitável.  No que depender do PSOL, cobraremos diuturnamente para que essa PEC seja votada e aprovada. Isso é o que a opinião pública exige de nós, depois do vexame de ter mantido nos quadros do Congresso Nacional, um presidiário como parlamentar.”
Renan Calheiros (PMDB-AL)
“Sou a favor da aprovação da PEC, pois acredito que é um avanço do ponto de vista das decisões do Legislativo. Inclusive já havíamos aprovado essa proposta há mais de um ano. Acredito que a medida aperfeiçoa a democracia e transparência.”
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
“A favor, claro, tenho defendido desde o início do mandato que a população tem todo direito de saber como vota seu representante no Congresso Nacional. Sou a favor do voto aberto em todas as votações, independentemente do tema. É direito do eleitor.”
Romero Jucá (PMDB-RR)
"Sou a favor do voto aberto para cassação e a favor do voto secreto para votação de vetos presidenciais, exatamente para não gerar pressão sobre os parlamentares por parte do governo. O Senadorainda vai discutir essa PEC e vamos analisar como faremos."
Ruben Figueiró (PSDB-MS)
“Minha posição é muito clara e não vem de hoje. Sou favorável que o voto do congressista seja em aberto em qualquer situação. Precisamos ser observados pela opinião pública. Ela tem o direito de conhecer as nossas manifestações para que amanhã nosso nome seja apreciado. Não pode haver dúvida. O povo brasileiro precisa saber como se manifesta seus representantes.”
Sérgio Petecão (PSD-AC)
“Sou a favor. A verdade é que no momento que nós vivemos hoje, não dá mais para conviver com o voto secreto. A sociedade exigiu isso, então o parlamento é a caixa de ressonância da população. O povo está pedindo isso, nós temos que atender.”
Vanessa Grazziotin (PC do B-AM)
“Sou a favor, mas não para autoridades e para vetos, porque isso não protege a população. O Renan [Calheiros, presidente do Senado] tem razão quando fala que a PEC 196, proposta pelo Senado, seria o caminho mais curto, por ser específica.”
Vicentinho Alves (PR-TO)
“Em minha vida pública, como prefeito, deputado estadual, deputado federal e senador, sempre votei com clareza ou é sim ou é não. Nunca me abstenho. Por isso, sou favorável ao fim do voto secreto.”
Vital do Rêgo (PMDB-PB)
“Pessoalmente eu sou a favor do voto aberto em todas as circunstâncias. Eu entendo que essa foi a medida, o meu voto, a orientação que eu dei na CCJ."
Waldemir Moka (PMDB-MS)
“As pessoas acabam se escondendo nos votos secretos para não fazer enfrentamento ou discutir. Não tenho porque me esconder em votação secreta. Não fico confortável de não votar aberto. Voto secreto só para o eleitor.”
Walter Pinheiro (PT-BA)
“Favorável ao voto aberto em todas as circunstâncias.”
Wellington Dias (PT-PI)
“Não conheço a PEC da Câmara, mas sou a favor do voto aberto para tudo. Minha referência é o texto do Paulo Paim já aprovado na CCJ do Senado. Espero que a minha proposta vença.”
Wilder Morais (DEM-GO)
“Os parlamentares ficarão reféns da força do Executivo. O fim do voto secreto [em vetos e autoridades] enfraquece o Congresso.”

Professores são retirados à força de sede do Governo do RJ

PMs retiram professores 
à força da sede do governo (Pedro Kirilos / Agência O Globo)
Profissionais de educação vinculados ao sindicato da categoria foram retirados à força, na noite desta quarta-feira (4), de uma das sedes do governo do Estado do Rio de Janeiro, na Rua da Ajuda, no Centro da capital. Após reunião com o secretário de Educação Wilson Rizolia, cerca de 150 pessoas haviam dito que só sairiam do local após uma conversa com o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão. Mesmo com a negativa dele, os professores resolveram permanecer. A Polícia Militar foi acionada e expulsou os manifestantes, com confusão e empurra-empurra.

Segundo Vera Nepomuceno, uma das coordenadoras-gerais do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), uma professora foi atingida por spray de pimenta no rosto. "Se não houvesse a imprensa ali, seríamos massacrados", disse ao G1. "Fomos agredidos de várias formas", contou Vera.

Segundo ela, a repressão da polícia foi "totalmente descabida e truculenta".

"Quando a polícia chegou, nós fomos empurrados, cutucados com cassetetes, chutados, tomamos cotoveladas e uma professora até recebeu gás de pimenta nos olhos. Foi horrível", conta ela, que fez questão de ressaltar sobre a tranquilidade nas manifestações da categoria.

"Nossa manifestação sempre é pacífica, nunca arranjamos problema nenhum. A população nos aplaude, e mesmo assim recebemos este tratamento descabido, truculento”, disse a professora, que não conteve as lágrimas de emoção. “É tudo muito triste”, desabafou.
Integrantes do Sepe queriam discutir com Pezão as reivindicações do grupo, que entrou em greve no dia 8 de agosto. O impasse acontece porque, para o sindicato, o encontro com o titular da pasta é insuficiente. "Não adianta o secretário nos receber sozinho porque tem coisas que ele diz que não pode resolver. A gente quer resolver com quem pode resolver. Nós aguardamos a audiência com o vice-governador", disse, antes da confusão, por volta das 20h, a coordenadora do Sepe, Marta Moraes.
À tarde, a Justiça do Rio determinou a suspensão da greve dos profissionais de educação do estado do Rio de Janeiro, a exemplo de uma decisão na segunda-feira (2), que valia para os professores municipais.)
O desembargador Mário dos Santos Paulo, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça (TJ), concedeu liminar favorável ao Governo do Rio e à Secretaria de Estado de Educação (Seeduc). Segundo o TJ, o Sepe será multado em R$ 300 mil, por dia, em caso de descumprimento. O prazo para o cumprimento é de 24 horas, segundo a decisão.
Um grupo de professores estaduais realizam protesto em frente à sede administrativa do governo estadual, no Rio de Janeiro (RJ), nesta quarta-feira (04) (Foto: Ale Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Grupo pretendia passar a noite no prédio (Foto:
Ale Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo)
 
"O Sepe nunca se pautou por decisões de Justiça. Quem definirá se a greve continua ou não é a categoria, em assembleia", garantiu Gesa Correa, uma das coordenadoras do Sepe, na terça-feira. Em assembleia naquele dia, professores da rede municipal de ensino já haviam antecipado a intenção de dar continuidade à greve. Após assembleia na Lapa e passeata até a Cinelândia, a Avenida Rio Branco foi interditada.

Enem à vista
A Secretaria Estadual de Educação informou nesta quarta-feira (5)  que a intenção é não deixar que os estudantes fiquem sem aulas, principalmente às vésperas do Enem, que ocorre em outubro. De acordo com a secretaria, cerca de 800 professores faltaram ao trabalho nesta quarta. A paralisação está deixando 30 mil alunos sem aulas.

Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, a manutenção da greve se dá por conta da falta de avanço nas negociações da pauta pedagógica, como a volta do sexto tempo e a redução do número de alunos em sala. A prefeitura lamentou a decisão do sindicato de manter a greve. E afirmou que desde o início da paralisação, não mediu esforços para atender as reivindicações da categoria.

Reivindicações
Entre os questionamentos da categoria estão o reajuste salarial de 19% para compensar as perdas salariais, a garantia de um terço da carga horária para atividades extracurriculares, que é garantida por lei, e concurso público para professores e funcionários administrativos.
A Secretaria informou que concedeu 8% de reajuste este ano. A Seeduc destacou, ainda, que concedeu novos benefícios para os professores, como os auxílios alimentação, transporte e qualificação.

Vazamento de água radioativa em Fukushima

 
O Japão divulgou nesta quinta-feira (5), pela primeira vez, imagens do vazamento de água radioativa de um reator da Usina Nuclear de Fukushima, que sofreu graves danos após o terremoto e o tsunami que atingiram o país em 2011.
O vídeo foi feito na última sexta-feira (30), e mostra a água que escapou do reator vazando por uma tubulação. A contaminação estaria atingindo o Oceano Pacífico.
O Japão informou esta semana que irá gastar cerca de R$ 1,1 bilhão para controlar a crise atômica.

Duas pessoas ficam feridas após acidente na avenida Tancredo Neves


Na manhã desta quinta-feira (05), duas pessoas ficaram feridas após um acidente na avenida Tancredo Neves, sentido Rodoviária, na Ligação Iguatemi-Paralela (LIP), em Salvador. A Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador  (Transalvador) não soube informar o motivo e como ocorreu o acidente. Os feridos ainda estão na via aguardando socorro do Samu. O órgão registrou nas últimas 24 horas, nove acidentes com cinco pessoas feridas. 

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