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29 março, 2012

Livro de Jorge Amado inspira jovem gaúcha a morar em Salvador

Livro de Jorge Amado faz gaúcha escolher Salvador para morar (Arquivo pessoal)

Foi a partir de uma obra do escritor Jorge Amado que a gaúcha Carol Fantinel se encantou por Salvador. Os cenários descritos pelo autor baiano despertaram a curiosidade e o desejo da jovem em morar na mesma cidade em que o personagem Antônio Balduíno, do livro Jubiabá.
Andei por lugares que nunca imaginei, conheci pessoas e fui apresentada a histórias incríveis. Fui bem recebida no Candomblé - pela mãe de santo e pelos Orixás"
Carol Fantinel
“Lembro que lia escondida de minha mãe, pois eu era muito nova e o livro, na opinião dela, era recheado de cenas impróprias para uma menina daquela idade”, conta a jornalista, que na época tinha apenas 12 anos. Não demorou muito para a gaúcha se inspirar na coragem de Balduíno e, aos 19 anos, embarcar para Salvador, sozinha e com uma mochila nas costas.
Há sete anos vivendo na capital baiana, Fantinel relata o choque cultural que vivenciou logo quando veio morar na cidade. “Vim de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, com 19 anos, e fui logo morar com uma família tipicamente baiana, em uma ladeira do Engenho Velho da Federação. Andei por lugares que nunca imaginei, conheci pessoas e fui apresentada a histórias incríveis. Fui bem recebida no Candomblé - pela mãe de santo, e pelos Orixás”, conta a jornalista. “Foi uma fase muito complicada, do ponto de vista do estabelecimento emocional e financeiro, mas ao mesmo tempo foi a fase mais intensa e mais viva que tive aqui na Bahia e na vida”, completa.

daniella moura_personagem bahia (Foto: Arquivo Pessoal)Assim como a gaúcha, a produtora carioca Daniella Moura, de 31 anos, adotou Salvador como a cidade do coração. Apaixonada pela música local e, principalmente, pela simplicidade das pessoas e dos lugares, a produtora elege as opções de lazer como um ponto forte na capital baiana. “Eu gosto muito do tipo de lazer que a cidade oferece. Tem mais a ver com a minha personalidade. Esses ensaios em bares, música ao vivo, a praia. O que a cidade oferece de lazer me comove mais”, conta.
"O que a cidade me oferece de lazer é o que eu gosto mais", diz produtora carioca. (Foto: Arquivo Pessoal)
A história de Daniella com Salvador começa pela família. Os pais de Daniella são baianos, mas se casaram no Rio de Janeiro, e desde então a ponte aérea “Rio-Salvador” sempre esteve presente na rotina da família Moura. “A gente ficava nesse vai e vem sempre, para passar férias e tudo, e eu sempre quis morar aqui em Salvador. Só que minha mãe nunca deixou eu morar aqui sozinha, nem quando eu queria estudar, queria fazer faculdade aqui e ela nunca deixou. Então, quando eu terminei a faculdade, que já nada mais me prendia no Rio, eu vim morar em Salvador a primeira vez”, relata a produtora, que morou na capital baiana entre 2004 e o início de 2006.

Por conta de contra-tempos Daniela voltou ao Rio, mas logo percebeu que seu lugar era na Bahia. “Estou aqui desde 2007 de volta, trabalhando com uma banda local, que era o que sempre queria: trabalhar com música”, orgulha-se.
Soteropolitanas por escolha, Carol e Daniella compartilham da paixão pela cidade e também pelo mar. “Meu lugar em Salvador é onde está a praia. Eu gosto da cidade porque em qualquer lugar em que a gente estiver, a gente consegue ver o mar. É mais agradável o circuito, o trajeto. Eu vou contemplando o mar, apesar do trânsito caótico”, revela a produtora. Assim como Daniella, Carol também demonstra toda a devoção pelo mar da Bahia. “Eu gosto de todo lugar que fica próximo do mar. Eu moro no Rio Vermelho e sair pra trabalhar com um 'marzão' te dando bom dia melhora qualquer astral”, conclui Carol.


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