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16 março, 2012

Marcelinho é reconduzido a presidência do Bahia


Eduardo Martins/Agência A Tarde
Com decisão, presidente do Bahia retorna ao cargo até que o mérito da questão seja julgado
Com decisão, presidente do Bahia retorna ao cargo até que o mérito da questão seja julgado
No início da tarde desta sexta-feira, 16, o desembargador Gesivaldo Brito, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, concedeu efeito suspensivo para a decisão do juiz Paulo Albiani, devolvendo  para Marcelo Guimarães Filho a presidência do Esporte Clube Bahia.
“Decisão revogada!!!!! To de volta!!! Justiça foi feita!!! Vamos ao trabalho!!!”, declarou Marcelo Guimarães Filho na sua conta no Twitter.
Segundo o vice-presidente jurídico do Esquadrão, Ademir Ismerim, com a decisão Marcelo Guimarães ficará como presidente até que seja julgado o mérito da questão.
Ainda não há um prazo estabelecido para esta decisão, apesar de Ismerim acreditar que sairá “um tempo razoável, pois tanto a direção quanto a oposição querem resolver isso logo da maneira mais rápida possível”.
Após o anúncio da liminar, Carlos Rátis, interventor nomeado pela justiça para gerir o clube neste período, cancelou a audiência pública convocando os sócios do clube para recadastramento.
Rátis confirmou que vinha sofrendo ameaças enquanto esteve como interventor no Bahia e, após o anúncio do efeito suspensivo, foi para a Secretaria de Segurança Público do Estado para denunciar  estas ameaças.
Entenda o caso - O juiz Paulo Albiani, da 28ª Vara Cível – o mesmo que concedeu liminar pedindo a suspensão das eleições do dia 6 de dezembro de 2011 –, decretou em caráter de sentença que o Bahia estava mais uma vez sob intervenção.
Com isto, o advogado Carlos Ratis foi nomeado administrador, assim como aconteceu durante 18 horas entre os dias 6 e 7 de dezembro passado, até a liminar ser cassada.
O processo é o mesmo do imbróglio anterior, movido pelo ex-conselheiro e oposicionista Jorge Cerqueira Maia, que aponta irregularidades no conselho deliberativo do clube.
Por este motivo, o juiz Paulo Albiani estabeleceu como objetivo ao novo administrador convocar eleições para formar novo conselho. Mas a diretoria recorreu da decisão e conseguiu o efeito suspensivo, devolvendo para Marcelo Guimarães a presidência do Bahia.

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