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13 outubro, 2011

Bahia perde o ritmo e fica apenas no empate com o Cruzeiro

Tricolor baiano perde o ritmo e fica apenas no empate por 0 a 0 com o Cruzeiro (Eduardo Martins | Ag. A TARDE)

Nesta quarta-feira, feriado de 12 de outubro, o Bahia teve tudo para fazer a festa contra o Cruzeiro, em Pituaçu, pela 29ª rodada, mas ficou apenas no empate por 0 a 0. Com o resultado, o Esquadrão perde a chance de se distanciar 10 pontos da zona de rebaixamento e abrir boa vantagem na briga pela Sul-Americana.
O Bahia começou muito bem a partida, sufocando a Raposa e eliminando os contra-ataques do adversário. Maranhão e Dodô criaram boas jogadas para Souza, mas o artilheiro não teve sorte paramarcar seu nono gol com a camisa tricolor.
Quem brilhou foi a estrela do goleiro Fábio, que fechou o gol da equipe celeste. No segundo tempo, o Bahia, cansado por conta da correria na primeira etapa, não conseguiu criar boas oportunidades e apenas segurou o resultado, enquanto o Cruzeiro crescia e assustava.
Com o resultado, o Bahia vai a 35, se mantém na 14ª posição - dentro da zona de classificação para a Sul-Americana - e aumenta sua vantagem da zona de rebaixamento para 8 pontos. De quebra, se distancia do Ceará, 15º colocado, que tem 32.
Na próxima rodada, a 30ª, o Esquadrão encara o Coritiba, na capital paranaense. O Coxa, que ainda joga contra o Fluminense, na quinta-feira, 13, está bem no campeonato, e ainda sonha com uma vaga na Libertadores. Atualmente, é o 10º colocado, com 40 pontos.
Primeiro tempo – O Cruzeiro era um adversário direto para escapar da zona de rebaixamento e pela vaga na Sul-Americana. O Bahia sabia disso, e partiu para cima do adversário logo no primeiro minuto de jogo. Gabriel, improvisado novamente na lateral direita, cruzou na medida para Souza, que cabeceou para uma grande defesa de Fábio.
Gabriel e Souza voltaram a brilhar aos 7 minutos, quando o lateral cruzou rasteiro para o centroavante, que desviou para fora. Aos 14, Bahia novamente no ataque. Fabinho recebeu na intermediária e arriscou o chute, mas Fábio fez outra grande defesa para salvar o Cruzeiro.
Aos 22, novamente quem chegou ao ataque? Gabriel, que cruzou mais uma vez para a área. Souza subiu mais que toda a defesa do Cruzeiro e cabeceou no cantinho. Mas Fábio, de novo ele, se jogou para salvar a Raposa. Não tinha jeito, parecia que a noite era mesmo do camisa 1 celeste.
O único lance de perigo do Cruzeiro no primeiro tempo surgiu, por ironia, de um atacante do Bahia. Em cobrança de falta na área tricolor, Souza subiu para desviar, mas cabeceou mal, contra o próprio patrimônio. Sem problemas para o camisa 9, pois Marcelo Lomba estava lá para defender.
Pela impressão deixada pelo Esquadrão na primeira etapa, a vitória era questão de tempo. Faltava apenas um detalhe: caprichar na finalização.
Segundo tempo – Infelizmente, na segunda etapa, faltou mais que apenas a finalização. A equipe do Bahia, que correu muito no primeiro tempo, voltou do intervalo visivelmente exausta. O Cruzeiro, percebendo a oportunidade, partiu para o ataque.
A primeira grande oportunidade surgiu aos 12 minutos. Montillo foi lançado na direita e cruzou para Roger, no segundo pau, desviar rasteiro, mas a bola foi para fora. Quatro minutos depois, Élber, que tinha acabado de entrar no Cruzeiro, tentou o chute de fora da área, que explodiu na trave do Bahia e saiu pela linha de fundo.
Aos 19, o lateral esquerdo Everton, muito apagado no jogo, fez sua única jogada de perigo, um chute de fora da área, prontamente defendido pelo goleiro Marcelo Lomba. Foi a vez do camisa 31 brilhar, assim como seu adversário de posição, Fábio, fez no primeiro tempo.
Aos 20 minutos, o técnico Joel Santana fez as alterações que a torcida pedia. De uma só vez, tirou os perseguidos Camacho e Jones para as entradas de Lulinha e Reinaldo, respectivamente. Não adiantou muito. O Bahia não conseguia manter a bola no campo de ataque e apenas marcava com muita eficiência.
A exaustão da equipe tricolor ficou clara quando Gabriel, um dos destaques do primeiro tempo, pediu para ser substituído com dores no tornozelo. Outro garoto da base, Maranhão, que também jogou muito bem na primeira etapa, sentiu cãimbras no final da partida e teve que ficar em campo no sacrifício, pois Joel já tinha realizado suas três substituições.
Na altura dos 35 minutos, também cansados e vendo o bom desempenho da defesa tricolor, até o Cruzeiro jogou a toalha. O Bahia, por sua vez, apenas administrou o placar, tentando chegar ao gol nas oportunidades mais claras. Sem sucesso. Mais um empate do Esquadrão em casa.
Bahia 0 x 0 Cruzeiro – 29ª rodada da Série A 2011.

Local: Estádio de Pituaçu, em Salvador (BA).
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca/RJ (FIFA/RJ).
Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés/RJ (FIFA/RJ) e Jackson L. Massara dos Santos (CBF-RJ).

Cartões amarelos: Fahel, Lulinha, Camacho e Titi (Bahia).

Bahia: Marcelo Lomba; Gabriel (Danny Morais), Paulo Miranda, Titi e Dodô; Fahel, Fabinho, Camacho (Lulinha) e Maranhão; Jones (Reinaldo) e Souza. Técnico: Joel Santana.

Cruzeiro: Fábio; Vítor, Léo, Victorino e Everton; Marquinhos Paraná, Charles, Roger (Élber) e Montillo; Keirrison (Ortigoza) e Wellington Paulista (Anselmo Ramon). Técnico: Vágner Mancini.

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