As denúncias de nepotismo cruzado foram publicadas na edição da revista Veja desta semana, que chegou às bancas no sábado. Segundo a revista, Bacelar empregava em seu gabinete, na Câmara dos Deputados, a mãe e uma irmã de Nelson Leal, que, em retribuição, teria contratado para seu gabinete na Assembleia Legislativa a mãe e um tio de Bacelar.
A assessoria de comunicação do deputado disse que ele nega a existência do esquema. Apesar de admitir que a Embratec participa de licitações “como qualquer outra empresa”, a assessoria de Bacelar desmente que a construtora tenha sido beneficiada por emendas do parlamentar. De acordo como Siga Brasil, sistema do Senado de divulgação do orçamento, Bacelar destinou R$ 5 milhões, de um total de R$ 13 milhões em emendas individuais ao orçamento deste ano, para a Codevasf. Entre 2007 e 2010, segundo a Veja, Bacelar teria destinado R$ 43,5 milhões.
Briga familiar -
Jonga Bacelar.
Bacelar também vai exonerar Norma Suely da Silva, que está lotada em seu gabinete mas trabalha na empresa de construção do deputado. A Veja acusa ainda o deputado de empregar em seu gabinete como assessora legislativa, com salário de R$ 3 mil, uma empregada doméstica de sua casa de Salvador, Maria do Carmo. A assessoria confirmou que dona Maria teve o salário pago pela Câmara, mas afirmou que ela foi exonerada em junho.
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