Carolina Dieckman, que chegou na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio de Janeiro às 9h10 desta segunda-feira (7) para prestar depoimento, “agiu com muita dignidade”, segundo o seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.
O advogado de Dieckmann acompanhou a atriz durante as 7 horas de seu depoimento e falou com a imprensa na saída da delegacia, nesta tarde. "Carolina agiu com muita dignidade em vir aqui prestar queixa e deixar seu laptop. Não estamos falando de entretenimento, estamos falando de um crime", declarou ele ao site da revista “Quem”. A atriz não quis se pronunciar e deixou a delegacia acompanhada de seu marido, Tiago Worcman.
De acordo com a publicação, Kakay contou que enquanto era chantageada, Carolina havia sido orientada para manter contato e assim armar um flagrante, porém, o criminoso foi mais rápido e publicou as 36 fotos íntimas da atriz na internet. "Desde o primeiro momento a Carolina foi orientada por uma pessoa de segurança a manter contato para tentar armar um flagrante. Só que eles não conseguiram porque a pessoa tornou público."
A chantagem teria ocorrido durante duas semanas, por meio de cinco mensagens de e-mail e três ligações telefônicas. Kakay revelou que o agente da atriz, Alex Lerner, também havia sido chantageado, e que pessoas próximas a ela sabiam o que estava acontecendo. O criminoso exigiu R$ 10 mil para não publicar as fotos que estavam em um laptop de Carol.
O aparelho foi levado para a perícia e Carolina levou também um profissional técnico para ajudar a abertura do aparelho."Esse tipo de crime deixa rastro. Ela trouxe seu computador e também um técnico para auxiliar a abertura do aparelho. Mas quem é responsável pela investigação é o delegado Gilson Perdigão", declarou o advogado ao site da revista. Se descoberto, o autor da invasão ao computador de Carol responderá pelos crimes de extorsão, furto e difamação.
Já os sites internacionais que hospedavam as fotos, um nos Estados Unidos e outro na Inglaterra, foram notificados no fim de semana e aceitaram tirar as imagens do ar. O advogado de Carolina aproveitou para fazer um apelo aos usuários de internet: "Assim como os outros sites, que essas pessoas tenham o sentimento de suspender esse tipo de divulgação. É um assunto muito sério. Não existe legislação regulamentada para informática e isso é algo que assombra as pessoas."
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