Inflação do aluguel acelera para 1,02% em maio, mostra FGV

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como a inflação do aluguel, porque é utilizado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, acelerou para 1,02% em maio, após ter registrado alta de 0,85% no mês anterior. Em 12 meses, o índice sobe 4,26% e, no ano, 2,51%. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (30) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Usado no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), também chamado de inflação no atacado, variou 1,17% em maio, depois de subir 0,97% no mês anterior. Dentro desse grupo, a variação do índice relativo a bens finais passou de 0,78% para 0,57%, em maio. O índice referente ao grupo bens Intermediários variou 1,59%. No estágio inicial da produção, o índice de matérias-primas brutas variou 1,32%, em maio. Em abril, o índice registrou variação de 0,97%

Também utilizado para calcular o IGP-M, mas com peso menor que o IPA, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve variação de 0,49%, em maio, ante 0,55%, em abril. Os principais destaques partiram de vestuário (de 1,03% para 0,41%) e transportes (de 0,31% para 0,13%). 

Seguiram o mesmo comportamento os preços relativos a comunicação (de 0,06% para -0,27%), educação, leitura e recreação (de 0,26% para 0,18%), habitação (de 0,52% para 0,48%) e alimentação (0,50% para 0,47%). Dentro desses grupos, as principais contribuições partiram de  tarifa de telefone residencial (de -0,01% para -0,70%), hotel (de 1,77% para 0,75%), empregados domésticos (de 1,16% para 0,19%) e frutas (0,75% para -3,45%).

Na contramão, mostraram avanços em suas taxas de variação os grupos despesas diversas (de 2,29% para 3,87%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,86% para 0,88%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram cigarros (de 5,72% para 10,08%) e medicamentos em geral (de 0,91% para 1,96%).

Custo da construçãoTambém foi divulgado o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) que registrou, em maio, variação de 1,30%, acima do resultado de abril, de 0,83%.

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