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03 julho, 2012

Produção industrial tem queda de 0,9% em maio, mostra IBGE

Produção industrial (Foto: Editoria de arte/G1)


A produção da indústria brasileira registrou queda de 0,9% em maio, na comparação com abril, que havia mostrado baixa de 0,4%, segundo aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em pesquisa divulgada nesta terça-feira (3).

Nesse tipo de comparação, maio apresenta o terceiro resultado negativo seguido. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a indústria registrou um recuo ainda maior, de 4,3% - o nono resultado negativo consecutivo e o mais intenso desde setembro de 2009, quando fora registrado declínio de 7,6%.

Com base nesses números de maio, o setor acumula queda de 3,4% no ano. Já em 12 meses, o indicador recua 1,8% - a maior taxa negativa desde fevereiro de 2010 (-2,6%).
De abril para maio, a atividade fabril recuou em 14 dos 27 ramos investigados, com os principais destaques partindo de veículos automotores (-4,5%), que vinha crescendo nos últimos três meses, e de alimentos (-3,4%).
 
Também puxaram para baixo a produção da indústria os desempenhos dos segmentos de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-10,9%), metalurgia básica (-2,4%), celulose, papel e produtos de papel (-3,0%), outros produtos químicos (-1,0%) e calçados e artigos de couro (-5,3%).

Entre os setores que aumentaram sua produção em maio estão produtos de metal (13,2%), indústrias extrativas (1,5%), borracha e plástico (2,6%), máquinas e equipamentos (1,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (0,9%).

Entre as categorias de uso, mostraram quedas bens de consumo duráveis (-2,2%), bens de consumo semi e não duráveis (-2,1%) e bens de capital (-1,8%).

Comparação com um ano atrás

Nessa base de comparação, o setor industrial caiu em 17 atividades, puxado pelo ramo de veículos automotores (16,8%). Na sequência, entre as contribuições negativas mais significativas para o desempenho geral da indústria estão alimentos (-6,1%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-24,3%), metalurgia básica (-5,8%), fumo (-23,3%), máquinas e equipamentos (-3,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,3%), farmacêutica (-5,0%) e vestuário e acessórios (-10,6%).

Já no índice acumulado de janeiro a maio, diante do mesmo período de 2011, a queda foi de 3,4%, "explicado principalmente pelos resultados negativos em três das quatro categorias de uso e em 15 dos 27 ramos investigados". De acordo com o IBGE, entre as atividades pesquisadas, a que exerceu maior influência foi a de veículos automotores, com queda de 18,1%.

Entre as 12 atividades que registraram avanço na produção, as principais influências partiram de outros produtos químicos (4,4%), refino de petróleo e produção de álcool (3,6%) e outros equipamentos de transporte (5,5%).

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