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22 maio, 2012

Reis da música brega permanecem ativos e lançam discos em 2012

Especial do G1 relata a trajetória dos reis da música brega e mostra como esses ícones vivem hoje (Foto: Sandro Melo)

À exceção de Lindomar Castilho e Nelson Ned, que hoje vivem para cuidar da própria saúde, Sidney Magal, Odair José, Agnaldo Timóteo e Beto Barbosa lançam novos discos ou singles no mercado neste primeiro semestre de 2012. Ao longo desta semana, o G1 publica uma série de entrevistas com sete cantores que fizeram sucessos estrondosos com hits que falam sobre amor de forma simples - melosas ou dançantes, mas sem firulas. O cantor e compositor Odair José abre o especial.

A música brega precisou de tempo para começar a perder o verniz de subcultura. Hoje, não raro é reverenciada por cantoras da nova safra da MPB. Em seus recentes trabalhos, Mariana Aydar, Marina de la Riva e Céu se disseram influenciadas pela dor de cotovelo, tema recorrente dos boleros românticos. A roqueira Pitty já manifestou ao compositor Odair José o desejo de regravar suas canções.

O tema também ganhou status de requinte em festivais de cinema internacionais. Ana Rieper arrematou prêmios com “Vou rifar meu coração”, documentário que narra a importância das músicas românticas na vida da população. Independente da associação de classe, a diretora acredita que não há razão para que um produto genuinamente brasileiro permaneça sendo adjetivado de forma negativa.

“Eles foram os pioneiros. Permanecem no imaginário afetivo das pessoas, principalmente no Recife e em Alagoas, onde filmamos as histórias. As pessoas cantam até hoje. A essência do brega é a obra desses músicos. Mas ainda costumam associar o gosto popular ao duvidoso, e não aceitá-lo como algo legitimo.”

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