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15 maio, 2012

Alemanha cresce 0,5% no primeiro trimestre e evita recessão

A economia da Alemanha evitou a recessão ao crescer 0,5% no primeiro trimestre de 2012, na comparação com o quarto trimestre de 2011, divulgou nesta tarça-feira o Escritório Federal de Estatísticas (Destatis). O índice superou as expectativas mais otimistas do principal país da zona do euro e salvou o registro de uma recessão também em todo o bloco.

Como um todo, o PIB da zona do euro estagnou no período tanto em relação ao mesmo trimestre do ano passado quanto sobre os três meses anteriores, divulgou nesta terça-feira (15) a agência de estatísticas da Uniçao Europeia, a Eurostat. Nos últimos três meses do ano passado, o PIB da eurozona havia recuado 0,3% sobre o trimestre anterior e crescera 0,7% ante o mesmo período do ano anterior.
Na Grécia, o PIB registrou forte queda, de 6,2% sobre o mesmo período do ano passado
A economia da França estagnou no período e a Itália registrou uma contração de 0,8% - acima da expectativa de recuo de 0,6%. No último trimestre de 2011 a Itália já havia registrado contração de 0,7% no PIB e a França crescera 0,1%. Com os resultados do primeiro trismestre deste ano, aumentaram as diferenças entre as economias dois países da maior do bloco, a Alemanha.
O PIB da Espanha caiu 0,3% nos primeiros três meses deste ano, após mesmo resultado nos últimos três meses do ano passado.
Na Grécia, o PIB registrou forte queda, de 6,2% sobre o mesmo período do ano passado, após uma queda de 7,5% no último trimestre de 2011, segundo as primeiras estimativas oficiais.

Em março, o Banco Central grego advertiu para o risco de uma recessão mais forte que a esperada este ano, com uma queda estimada do PIB de 4,5%. Em 2011, o PIB retrocedeu 6,9%. Este é o quinto ano consecutivo de recessão na Grécia, que também passa por uma grave crise política.

Alemanha
Os dados sobre o PIB alemão superaram as previsões dos economistas, que estimavam que o país poderia crescer apenas 0,1% no período e uma expansão anual de 0,8%.
O PIB alemão retornou ao caminho do crescimento depois de ter contraído 0,2% no último trimestre de 2011, na primeira vez em que isso ocorreu desde 2009.
Na comparação com os três primeiros meses de 2011, a economia alemã cresceu 1,7%. Os principais impulsos vieram do comércio exterior e da demanda interna, que compensaram a redução nos investimentos.
(*) Com informações das agências de notícias Efe e France Presse

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