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01 fevereiro, 2012

PM diz que segurança na Bahia ocorre 'dentro da normalidade'


Policiais retém trânsito na região do Iguatemi, em Salvador (Foto: Reprodução/ TV Bahia)Diante da iminência de paralisação anunciada por parte de seu contingente, a Polícia Militar afirma em nota, por volta das 21h desta terça-feira (31), que "os serviços de segurança na Bahia ocorrem dentro da normalidade". Segundo a PM, a rotina de policiamento é mantida na capital e no interior do estado. A corporação tem cerca de 30 mil policiais militares na Bahia e dez mil deles atuam na capital.
Em nota, a corporação relata que irá avaliar as solicitações enviadas pelos policiais manifestantes ao comando. O anúncio de greve foi manifestado pela Aspra (Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia), que realizou assembleia na tarde desta terça-feira (31) no Ginásio dos Bancários, localizado nos Aflitos, em Salvador. Os participantes votaram a favor da greve por unanimidade. A Aspra é uma das nove entidades de classe que existem na Bahia.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) relata que o secretário da pasta, Maurício Barbosa, o coronel da PM, Alfredo Castro, e outros representantes da corporação se reuniram nesta noite para tratar do assunto.
Dirigentes da Aspra estão no Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde entregaram a pauta de reivindicação na Governadoria, e aguardam reunião com o vice-governador Otto Alencar, já que Jaques Wagner em Cuba com a presidente Dilma Rousseff. Eles também ocuparam a sede da Assembleia Legislativa, no CAB, e, por volta das 22h, realizam uma reunião com o presidente da Casa, Marcelo Nilo.
"Estamos tentando ver com ele a possibilidade de mediar as negociações com o governo do estado. Explicamos a situação e queremos que ele abra um canal de diálogo com o governador", afirma o soldado Augusto Júnior, representante da cidade de Ilhéus na Aspra. Após a reunião, o soldado diz que as lideranças do movimento irão se reunir para decidir se mantém a posição de greve de seus filiados.
De acordo com o sargento Fabio Britto, diretor jurídico da Aspra, a reivindicação exige o cumprimento do pagamento da Gratificação por Atividade de Polícia (GAP) IV e V, que iriam compor a remuneração dos policiais, chamada de soldo, além de regulamentação do pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade.
O sargento Fabio Britto explica que atualmente os policiais militares recebem mensalmente a soma do valor do salário mínimo com a GAP III. A remuneração fica em torno R$ 2.300, diz. "Também pedimos o cumprimento das leis 12.505 e da 12.191, sancionadas por Dilma e Lula, respectivamente, que falam sobre a anistia aos policiais punidos que lutaram por melhorias salariais entre 1997 e 2001 e que não estão sendo cumpridas pelo governo do estado", acrescenta.


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