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15 fevereiro, 2012

Ministra discutirá em encontro da ONU situação das mulheres no Brasil


A nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República, Eleonora Menicucci, embarcou nesta quarta-feira (15) rumo a Genebra, na Suíça para participar de uma série de reuniões organizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a situação das mulheres em diferentes países.
Eleonora Menicucci tomou posse na última sexta-feira (10) como ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
Os encontros integram o Comitê para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher, que começa na quarta e vai até 2 de março. Representantes das agências ligadas à ONU e de movimentos feministas devem participar. De acordo com a assessoria da SPM, deputadas federais brasileiras e funcionárias da secretaria também irão.
A ministra deverá levar ao encontro um documento, elaborado ainda durante a gestão da antecessora Iriny Lopes, que mostra o trabalho do governo brasileiro e os avanços alcançados ao longo dos últimos anos em relação às mulheres.
Entre as prioridades tratadas no relatório estão a diminuição da violência contra a mulher, a saúde materna e o avanço no mercado de trabalho. O documento também cita o exemplo do governo brasileiro que, atualmente, possui dez ministérios chefiados por mulheres.
Aborto
O documento trata também sobre o aborto, bandeira defendida por Menicucci antes de se tornar ministra. No texto, é citada resolução da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM), realizada em dezembro de 2011 em Brasília.
No item 83 da apresentação, é mencionado que o abortamento inseguro, o aborto legal e a mortalidade materna estavam na pauta de discussões do governo. "O plenário da CNPM aprovou a descriminalização e a legalização do aborto como parte da agenda política a ser debatida com o Estado e com a sociedade", diz o texto da resolução.
Ao assumir o cargo de ministra, Eleonora Menicucci disse que, à frente da pasta, adotaria a posição do governo e que eventuais mudanças sobre a legislação do aborto caberiam ao Legislativo, sem iniciativas do Executivo.

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