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28 fevereiro, 2012

Juíza que diz ter sido agredida por promotor recebe proteção pessoal


A Guarda Militar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) inicia a partir desta segunda-feira (27) um esquema de proteção pessoal em favor da juíza que diz ter sido agredida por um promotor durante o carnaval de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. A solicitação de segurança foi formalizada pela própria juíza na manhã desta segunda, informa a assessoria de imprensa do TJ.
Com a medida, o promotor fica impedido de se aproximar a menos de três metros da vítima. Desde a denúncia, ela não comparece ao Fórum Aliomar Baleeiro, na cidade de Caravelas, comarca em que trabalha. Ela e o namorado, um advogado, também vítima de agressão, foram ouvidos no Ministério Público da Bahia, em Salvador, nesta segunda.
Juiza denuncia promotor por agressão (Foto: Reprodução/TV Santa Cruz)Juiza relata "chutes na cabeça" 
(Foto: Reprodução/TV Santa Cruz)
O caso será investigado em caráter administrativo pela Corregedoria do órgão em um prazo de até 90 dias. O inquérito criminal será encaminhado ao Tribunal de Justiça pela Procuradoria Geral,  caso seja comprovada a agressão.
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na delegacia de Porto Seguro, a juíza disse que foi agredida "chutes na cabeça e no restante do corpo de forma violenta e descontrolada pelo promotor de Justiça". O motivo da agressão ainda não foi divulgado.
A juíza passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal de Porto Seguro. O promotor Valmiro Macedo, designado para apurar o caso, disse que uma equipe do Ministério Público vai a Porto Seguro investigar de perto os motivos da agressão.

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