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30 janeiro, 2012

Inadimplência das empresas sobe 19% em 2011, aponta Serasa


A inadimplência das empresas cresceu 19% em 2011, aponta nesta segunda-feira (30) o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, após registrar queda de 3,7% em 2010.
Apesar da elevação, o índice ficou abaixo dos 25,1% de 2009, por conta da crise econômica internacional, diz a Serasa.

Em dezembro sobre o mesmo mês de 2010, por sua vez, a alta verificada foi de 23,7%. Com relação a novembro, houve uma queda de 4,1%, o que pode ser um sinal de que a inadimplência das empresas está perdendo fôlego, segundo a empresa de análise de crédito.

“Em 2011 as empresas passaram por vários fatores que afetaram seu fluxo de caixa e seu desempenho, resultando em aumento de inadimplência”, ressalvam os economistas da Serasa, em nota.

Os fatores apontados pelos economistas são o aumento da inflação, que pressionou os custos dos negócios; os juros elevados, que tornaram o capital de giro mais caro; a queda da atividade econômica no segundo semestre, dificultando as vendas e ampliando os estoques; e o aumento da inadimplência do consumidor, que elevou o risco de crédito e definiu perdas financeiras.

A inadimplência nas dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) cresceu 28,3% em 2011, nas bancárias a alta foi de 23%, nos cheques sem fundos, de 12,8%, e nos protestos, de 10,9%.

Valor médio das dívidasAs dívidas não bancárias tiveram um valor médio de R$ 744,01 no ano passado, crescimento de 2,2% sobre 2010. As dívidas com bancos registraram um valor médio de R$ 5.169,91, alta de 9,7% na relação com 2010.

Nos títulos protestados, o valor médio foi de R$ 1.803,04, aumento de 9,1% sobre 2010. Os cheques sem fundos tiveram, em 2011, um valor médio de R$ 2.089,50, representando um aumento de 1,7% sobre 2010.

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