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01 dezembro, 2011

Estrutura de prédio em Salvador desabou na tarde de quinta-feira (1°). Duas pessoas sofreram ferimentos leves. Local está interditado.

“A gente pensou que um ônibus tinha invadido e quebrado tudo. Quando vimos, tinha caído o escombro de lá de cima”, descreve o auxiliar de pedreiro Wellison Santos, um dos jovens trabalhadores que estavam dentro do prédio comercial no bairro da Pituba, em Salvador, ondemarquises e telhado desabaram na tarde de quinta-feira (1°). “Estava todo mundo normal, trabalhando normal, quando de repente o negócio caiu. Todo mundo ficou em desespero”, conta.
O prédio de cinco andares está localizado na Rua Bahia e foi construído há dez anos. Após o incidente, a Defesa Civil (Codesal) interditou a edificação. Duas pessoas foram encaminhadas para o Hospital Geral do Estado (HGE) com ferimentos. Uma delas é o irmão de Wellison. “Meu irmão estava no chão, com braço ferido. Disse que não estava sentindo o braço direito. Quando respirava, o coração doía. O corpo dele estava todo ferido”, comenta o auxiliar de pedreiro.
O comerciante Alessandro Ramos é proprietário de uma das lojas do prédio e estava trabalhando no momento do desabamento. “O técnico da Codesal informou que o prédio vai ser interditado. Eu tenho salas, equipamentos, tem o pessoal, não sei o que fazer”, lamenta.
A ação do tempo, segundo um engenheiro civil da Codesal, é um fator que pode ter contribuído para que a marquise desabasse. “Nós tivemos a fadiga das armaduras e com essa fadiga, ela rompeu e desceu mesmo. A gente vê essa possibilidade, pelo menos a princípio. Até que nós possamos ter uma análise mais substanciada da estrutura, vamos permanecer com todo o prédio interditado e toda área em seu entorno, para preservar integridade física das pessoas e patrimônios dos proprietários”, explica Aroaldo Rodrigues, engenheiro civil do órgão.

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