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28 dezembro, 2011

'Apreensão vai gerar impacto no comércio', diz diretor do Narcóticos

'Apreensão vai gerar impacto no comércio', diz diretor do Narcóticos (Arte)

A recente apreensão de mais de 16 toneladas de maconha na região da Chapada Diamantina na Bahia, indica que as quadrilhas de tráfico de drogas estão cada vez mais especializadas. A Polícia Civil divulgou na segunda-feira (26) que essa foi a maior apreensão da droga já realizada no estado.

Nesta terça-feira (27), a polícia divulgou novas imagens da operação que resultou na apreensão. Em um dos acampamentos usados pelo tráfico na Chapada, segundo a polícia, um grande reservatório de água servia como piscina nos momentos de lazer da quadrilha e também para molhar as roças, através de um sofisticado sistema de irrigação.
"Quando se falava em maconha, a gente falava na região do Rio São Francisco. A gente tinha um estigma de que roça de maconha tinha que estar em beira de rio. Nessa operação, as propridades tinham um sistema de irrigação moderno. Hoje eu posso lhes garantir que, durante dois, três meses, na capital baiana e no Litoral Norte vai haver um grande impacto no comércio de entorpecentes", avalia Jorge Fernando, diretor geral do Departamento de Narcóticos.
Além da maconha, de 500 gramas de haxixe foram apreendidas em três fazendas dos municípios de Cafarnaum e Canarana. De acordo com a polícia, a droga foi localizada entre os dias 21 e 24 de dezembro na operação realizada em parceria com a Polícia Militar. A polícia informou que a droga abasteceria os pontos de tráfico em Salvador e localidades do Litoral Norte baiano durante o verão, e renderiam cerca de R$ 8 milhões aos traficantes.
Segundo a polícia, no caso da cocaína e do crack, a droga chega pelo Paraguai e passam pelas BR's 242 e 116. No caso da maconha, ainda de acordo com a polícia, ela é trazida, principalmente, do Paraguai e do estado de Pernambuco, e passam pelas BR's 122, 407 e 324.
Quem frequenta os pontos turísticos de Salvador e os locais badalados, como as festas da cidade no verão, sabe o quanto é fácil encontrar quem vende drogas, que chega ao mercado consumidor das mais diversas formas. "É comum você na rua ver as pessoas fumando e até oferecendo [droga]", diz o turista Daniel Silva.

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