EM DESTAQUE

22 julho, 2013

Guerrilha quer normas de segurança no trabalho para garis de empresas terceirizadas

InternetPor meio do projeto de Indicação nº 554/13, apresentado na Câmara Municipal, o vereador Leandro Guerrilha (PSL) quer estender aos trabalhadores de empresas terceirizadas da área de limpeza pública as normas de segurança do trabalho. Dirigida ao prefeito ACM Neto, o autor sugere que conste dos contratos com essas empresas, também, a obrigatoriedade de fiscalização da operação, realização de treinamento e requalificação anual dos trabalhadores, incluindo agentes de limpeza e motoristas.

Na argumentação do projeto Leandro Guerrilha frisa que a execução da operação de coleta de lixo expõe os agentes de limpeza às condições climáticas ambientais, variações bruscas de temperatura, aos ruídos dos caminhões e dos equipamentos coletores compactadores de resíduos, que se somam aos barulhos do trânsito. “A ausência de equipamento de proteção individual (EPI) durante o serviço de coleta de lixo em Salvador contribui para o aumento de acidentes de trabalho”, alerta o vereador.

Acidentes
Entre as principais lesões em consequência de acidentes de trabalho com funcionários de serviços de limpeza urbana, Guerrilha cita cortes, ferimentos, quedas e exposição constante a agentes biológicos. E é justamente com o propósito de reduzir os índices de acidente de trabalho, observa, que as empresas devem ser obrigadas a cumprir a legislação vigente no Brasil.

O serviço de coleta de lixo exige do trabalhador, segundo Guerrilha, senso de observação, atenção, comunicação verbal e não verbal, coordenação de movimentos, rapidez de percepção, memória visual e auditiva, rapidez na execução de tarefas, força muscular, resistência à fadiga, robustez e motilidade. Além disso, capacidade funcional da musculatura do pescoço, das articulações da coluna, de mãos e dedos, do aparelho circulatório, do sistema locomotor e do aparelho respiratório; capacidade motora dos membros superiores e inferiores; acuidade visual, olfativa, auditiva e tátil; percepção de distâncias, profundidade, velocidade, peso, volume e consistência; habilidade no trato com pessoas, senso de cooperação, disciplina, versatilidade, persistência e resistência a monotonia.

Por todas essas especificidades da profissão, o vereador defende a necessidade de treinamento dos agentes sobre a forma correta de se abaixar para pegar o saco com lixo; de subir e descer do caminhão coletor; de proteger o rosto e os olhos; de utilizar os EPIs, as ferramentas de trabalho, a vassoura e a pá e o funcionamento do compactador de resíduos, entre outros.

“O agente de limpeza que recebe treinamento e cumpre todos os procedimentos para exercer as suas funções contribui para uma melhor qualidade no serviço contratado pelo órgão público municipal”, justifica Leandro Guerrilha.

0 comentários:

Postar um comentário

Parceiros

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More